ICMS

Para Bolsonaro, Brandão manobrou para ganhar tempo e arrecadar mais, ao encaminhar PL do ICMS para a AL

Presidente deu declaração durante entrevista coletiva concedida na capital na tarde desta quinta-feira.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Bolsonaro concedeu entrevista coletiva em São Luís
Bolsonaro concedeu entrevista coletiva em São Luís (Paulo Soares / Grupo Mirante)

SÃO LUÍS - O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), criticou o governador Carlos Brandão (PTB) na condução do processo de redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis em todo o Maranhão.

Para Bolsonaro, ao encaminhar a matéria para a Assembleia Legislativa, o chefe do Executivo Estadual manobrou para ganhar tempo e arrecadar mais dinheiro do contribuinte.

Ele comparou a postura de Brandão, a de outros governadores que decidiram tão somente baixar decreto e reduzir o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telefonia e internet.

“Ele ganhou tempo com isso, continuando a arrecadar mais da população o imposto estadual que é o ICMS, ou seja, uma medida que não interessa para a população. Por ser governador de um dos estados mais pobres, devia entender de imediato e colocar em vigor isso. Os demais estados fizeram por decreto. E por que o decreto? O próprio governador assina ali sem problema nenhum. Agora, quando manda para a Assembleia Legislativa, tem prazo, tramita em comissões, entre um turno e outro há mais tempo, então o governador aqui tirou mais dinheiro da população mais pobre”, enfatizou.

Tramitação

Apesar de a matéria ter sido encaminhada para o Legislativo Estadual, a tramitação ocorreu dentro de um período de cinco dias e a matéria foi apreciada em regime de urgência. 

No mesmo dia da aprovação na Casa, o governador Carlos Brandão sancionou a medida. 

Visita

Bolsonaro esteve no Maranhão nas últimas quarta e quinta-feira para participar de eventos religiosos nos municípios de Imperatriz e Vitória do Mearim.

Depois disso ele desembarcou em São Luís e concedeu entrevista coletiva de quase 1 hora.

Na entrevista, ele cobrou unidade de seu grupo político e declarou apoio ao pré-candidato ao Senado, Roberto Rocha (PTB).

Ele sugeriu que a divisão do grupo de o posição no Maranhão é o principal motivo para ele ainda não ter definido apoio para um pré-candidato ao Governo no Estado.

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