Grande São Luís registra mais de 160 mortes violentas no primeiro semestre de 2021, aponta SSP
Uma média de 26 assassinatos por mês na Região Metropolitana de São Luís e uma das vítimas foi a travesti Charlene, ocorrida no mês de fevereiro.
SÃO LUÍS - Cento e sessenta e uma pessoas foram mortas a tiros ou por arma branca durante o primeiro semestre deste ano na Região Metropolitana de São Luís. A média, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) foi de 26 casos por mês.
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Ainda de acordo com a SSP, somente, no mês passado, ocorreram 18 homicídios dolosos e uma pessoa foi morta durante confronto policial na Grande Ilha. Não teve caso de latrocínio (roubo seguido de morte) como também não houve registro de lesão seguido de morte.
No mês de maio, o registo foi de 23 assassinatos e 78% desses casos ocasionados por arma de fogo. Janeiro continua sendo o mês deste ano com maior número de mortes violentas na Ilha, um total de 32 casos. Entre as ocorrências, 26 consideradas como homicídio doloso, um de latrocínio, um caso de lesão corporal seguido de morte e quatro pessoas morreram em confronto com a polícia.
O mês de fevereiro houve o registro de 28 mortes violentas. Entre os casos, 25 homicídios dolosos, um latrocínio e duas mortes durante confronto policial. Março contou com 31 casos e sendo 23 homicídios, cinco latrocínios e três em confronto policial. Enquanto, abril houve o registro de 28 mortes violentas. Entre os casos, 26 homicídios dolosos e dois latrocínios.
Pessoas assassinadas
Uma das pessoas que foi assassinada no decorrer do primeiro semestre deste ano na Grande Ilha foi Wellington Rosa da Silva, de 39 anos. A Polícia Civil informou que ele foi morto a tiros durante a um assalto a coletivo, na Vila Samara, no dia 19 de maio.
No dia 29 do mês passado, os policiais militares prenderam por determinação do Poder Judiciário o suspeito desse crime de latrocínio, identificado como Eduardo dos Santos, Eduardinho Menor, de 27 anos. A prisão ocorreu na Vila Maranhão e o detido foi apresentado na sede da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), na Beira-Mar.
Também um bombeiro militar reformado do estado do Amazonas, Vicente da Silva Gomes, de 70 anos, foi vítima de latrocínio na Grande Ilha. Segundo a polícia, esse crime aconteceu na noite do dia 2 de maio e contou com a participação de três homens. No dia 30 de maio, a polícia prendeu um dos suspeitos, identificado como Anum.
No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, 28 de junho, a polícia conseguiu prender um homem, de 27 anos, suspeito de ter matado a travesti Charlene. O crime aconteceu no dia 20 de fevereiro deste ano em uma quitinete, no Jardim das Margaridas, área do Cohatrac, em São Luís.
Mortes violentas durante o primeiro semestre deste ano na Ilha
Janeiro: 32 casos
Fevereiro: 28 casos
Março: 31 casos
Abril: 28 casos
Maio: 23 casos
Junho: 19 casos
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