SÃO LUÍS - Quando o senador Roberto Rocha (PTB) anunciou que disputará a reeleição em outubro deste ano, ele fez questão de colocar ao seu lado os presidentes de partidos que decidiram se unir para enfrentar o ex-governador Flávio Dino (PSB), que, até então, seguia sem concorrente para corrida para o Senado.
Entre os partidos, três com pré-candidatos ao governo: PDT de Weverton Rocha, PSD de Edivaldo Júnior e PSC de Lahesio Bonfim. A ideia passada nos discursos dos presentes é de união e que todos os pré-candidatos terão Roberto Rocha como candidato a senador.
Mas não é bem assim na prática. O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, por exemplo, já havia dito desde 2021 que não teria candidato ao Senado em sua chapa majoritária. A decisão - combinado desde as conversas para filiação do ex-prefeito no PSD - foi vista como um aceno para o ex-governador Flávio Dino, um ex-aliado de Edivaldo.
O fato é que Edivaldo Júnior não vai apoiar Roberto Rocha apesar de seu partido estar no conjunto de legendas que declarou apoio ao senador.
O mesmo ocorre com Lahesio Bonfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes. O PSC estava na mesa de apoiadores de Roberto Rocha, mas o pré-candidato se mostra indisponível para esta aliança. Mostra até já ter candidato a senador.
Mesmo com declarações que levam a este entendimento, o presidente estadual do PSC, deputado Aluisio Mendes, garante que Bonfim vai apoiar o senador do PTB.
Dos pré-candidatos ao governo, o único que demonstra interesse na composição com o PTB é Weverton Rocha. Até mesmo porque sendo o PDT o partido que Roberto Rocha escolherá para coligar, o senador pedetista garante o apoio do PL, de Josimar de Maranhãozinho, e seus 50 prefeitos e mais de 600 vereadores.
Além disto, o PDT é o melhor dos cenários para Roberto Rocha porque quebra a possibilidade de trazer a polarização nacional da disputa pela Presidência da República para o Maranhão e depois porque o PDT tem uma aliança com partidos que ajudaram no tempo de televisão na propaganda eleitoral.
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