Greve dos professores

Após assembleia, professores decidiram não aceitar proposta do Ministério Público

Docentes se reuniram, na tarde desta terça-feira (3), para analisar proposta feita pelo Ministério Público de aplicação já em maio do reajuste de 10,06%.

Carla Lima/Ipolítica

Atualizada em 03/05/2022 às 20h12
Professores da rede municipal de ensino de São Luís decidiram recusar proposta do MP e manter greve
Professores da rede municipal de ensino de São Luís decidiram recusar proposta do MP e manter greve (Divulgação)

SÃO LUÍS - Professores da rede municipal de ensino de São Luís decidiram agora a pouco em assembleia do sindicato da categoria não aceitar a proposta do Ministério Público Estadual (MP) de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a Prefeitura de São Luís garanta o reajuste imediato de 10,06% e mantenha a mesa de negociação para ampliar o reajuste em outro momento.

A categoria alegou que não aceita a pressão do município - que vem cortando os pontos dos professores grevistas - e que o TAC não vai garantir reajuste maior depois.

A proposta do MP veio após a Prefeitura de São Luís não aceitar a primeira proposta do órgão que foi reajuste de 14,57% para os professores da rede municipal. Os professores também não aceitaram esta proposta e fizeram uma contraproposta de 17,62%.

Diante do impasse, a possibilidade do TAC foi apresentada. A Prefeitura ficou de se posicionar a respeito assim como os professores.

Além disto, o MP determinou que a Prefeitura de São Luís apresente os dados sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos profissionais (Fundeb), da folha de pagamento, do orçamento do município e também o estudo que levou aos 10,06%.

Este documentos precisam ser apresentados até a próxima sexta-feira (6).

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