SÃO LUÍS - Edson Arouche Júnior, o “Júnior do Mojó”, e Elias Orlando, envolvidos no processo da morte do empresário Maggion Lanyere Ferreira Andrade e também nos processos relativos à grilagem de terras, continuam presos. As informações são da juíza Lívia Maria da Graça Costa Aguiar, titular da 1ª Vara de São José de Ribamar.
A juíza adiantou que concluiu a instrução do processo, que deverá ser encaminhado ao Ministério Público para alegações e, em seguida, deverá ser repassado aos defensores dos acusados. Somente depois desse trâmite é que a magistrada vai decidir se eles serão pronunciados a júri popular.
Durante o inquérito, em interrogatório ocorrido em novembro passado, os dois negaram à juíza que tenham sido os mandantes do assassinato do empresário Maggion Lanyere, crime ocorrido no dia 14 de outubro de 2011, no Araçagi. Eles também negaram envolvimento em crimes de grilagem de terras, que estariam relacionados à morte do empresário.
Prisões – Júnior do Mojó foi preso na manhã do dia 6 de setembro, na cidade de São Paulo, por agentes da Polícia Federal lotados na Superintendência Regional no Maranhão, ao sair de um hotel, localizado no bairro Jabaquara. O ex-vereador havia sido investigado durante 60 dias, no estado do Rio de Janeiro, onde estava antes de resolver se mudar para a capital paulista. Uma semana depois, o ex-vereador foi trazido para São Luís, onde é suspeito de vender até um espaço destinado à construção de uma praça pública a um casal de policiais militares.
No dia 24 do mesmo mês, Elias Orlando Filho, por sua vez, diante da descoberta dos crimes de grilagem, envolvendo o seu nome, resolveu se entregar à polícia.
As informações são da CCJ.
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