Guerra

Zelensky diz que Ucrânia vai 'destruir' exército russo

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu declaração durante a mensagem de Ano Novo; Ucrânia e Rússia estão em guerra desde 2022

Ipolítica, com informações do g1

Volodymyr Zelensky prometeu destruir o exército russo em 2024
Volodymyr Zelensky prometeu destruir o exército russo em 2024 (O Globo)

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou uma mensagem de Ano Novo em que promete "destruir" o exército russo m 2024. 

Os dois países estão em guerra desde 2022 e a Rússia ocupa parte do território ucraniano. A tensão entre países tem deixado outras nações em alerta.

"No ano que vem, o inimigo vai sofrer os estragos por parte da nossa produção doméstica", afirmou Zelensky fazendo referência aos drones que estarão no armamento ucraniano em 2024.

A Ucrânia contará com ao menos "um milhão" de drones adicionais em 2024, além de aviões de combate F-16 fornecidos por seus aliados ocidentais, detalhou Zelensky.

Explosões e mortes

Na última sexta-feira (29) a Rússia efetivou um ataque massivo contra a Ucrânia, deixando 30 pessoas mortas e dezenas de feridos em várias regiões do país. Houve ataque direcionado à capital Kiev e explosões em outras importantes cidades como Kharkiv e Lviv.

A informação foi dada ao mundo pela Força Aérea da Ucrânia. Segundo a instituição militar, a Rússia usou misseis de cruzeiro, balísticos e hipersônicos, além de drones, durante o ataque desta sexta-feira. 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou na ocasião que forças russas lançaram 110 mísseis contra a Ucrânia, bem acima da média dos ataques perpetrados ao longo de todo o 2023. Entre os alvos bombardeados, disse Zelensky, estão maternidades, escolas, shoppings e residências.

"Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques. Certamente responderemos aos ataques terroristas. E continuaremos a lutar pela segurança de todo o nosso país", escreveu Zelensky em uma rede social.

À imprensa russa, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, confirmou o ataque em série, mas alegou que apenas alvos militares foram atacados.

Já o governo ucraniano negou e disse que a Rússia mirou também infraestruturas sociais, uma tática que tropas de Moscou usaram ao longo de 2023 para tentar desestabilizar cidades da Ucrânia.

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