Novo depoimento

Daniel Alves admite penetração e alega relação consensual

Jogador brasileiro falou nesta segunda (17) com a juíza responsável por seu caso após pedido feito pelo próprio atleta.

Imirante.com, com informações do g1

Atualizada em 17/04/2023 às 17h06
Daniel Alves está preso desde janeiro na Espanha por acusação de estupro.
Daniel Alves está preso desde janeiro na Espanha por acusação de estupro. (Reprodução / Instagram)

ESPANHA - Nesta segunda-feira (17) o jogador brasileiro Daniel Alves, preso desde janeiro na Espanha por acusação de estupro a uma jovem em uma boate de Barcelona, prestou um novo depoimento à Justiça espanhola.

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Foi o próprio Daniel Alves que pediu para falar com a juíza desta vez. Na sessão, de acordo com a Promotoria, Alves disse o seguinte:

  • Admitiu que houve penetração, diferente do que havia dito antes;
  • Alegou, no entanto, que o que chamou de "relação" com a mulher que lhe acusa de estupro foi consensual, de acordo com a Promotoria de Barcelona;
  • Argumentou à juíza responsável pelo caso que mentiu em juízo porque queria ocultar a infidelidade de sua então esposa, a modelo espanhola Joanna Sanz - Sanz pediu o divórcio após ele ser preso.

 

Em depoimentos anteriores, o Daniel Alves havia dito que não houve penetração. Primeiro, o jogador brasileiro negou qualquer tipo de contato com a jovem que fez a acusação. Ao ser ouvido pela segunda vez, foi confrontado com imagens da boate e novas informações da Promotoria, afirmou que os dois se encontraram no banheiro e que houve sexo oral, porém consensualmente.

O depoimento desta segunda-feira (17) ocorreu por causa de um pedido feito pelo próprio Daniel Alves para falar novamente com a juíza, formalizado por seu advogado, Cristóbal Martell.

Pela lei espanhola, um acusado pode fazer esse pedido quantas vezes quiser.

A juíza responsável pelo caso seguirá decidindo se a investigação seguirá para julgamento e se Daniel Alves se tornará réu. A Justiça espanhola também tem a competência de investigar um caso denunciado pela Promotoria para então decidir se há provas suficientes para abrir um julgamento.

A sessão com o depoimento durou cerca de 20 minutos, segundo a imprensa local. Também participaram dela os advogados de acusação, além da Promotoria de Barcelona, que foi quem fez o pedido de prisão preventiva à Alves.

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