Decisão Judicial

Tribunal recusa pedido de liberdade provisória e decide manter Daniel Alves preso

Jogador brasileiro é acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem em Barcelona.

Gazetapress

Daniel Alves está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro.
Daniel Alves está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro. (Reprodução / Instagram)

BARCELONA (ESPANHA) - Nesta terça-feira, a Audiência Provincial de Barcelona negou pedido de liberdade provisória da defesa do brasileiro Daniel Alves, acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem, em uma boate em Barcelona, no dia 30 de dezembro do ano passado. Dessa forma, o jogador ex-Barcelona segue preso - e sem direito ao pagamento de fiança - até o julgamento, que ainda não tem data para acontecer.

A decisão se dá pelo risco de fuga de Alves do território espanhol, embora a defesa tenha prometido adotar, junto ao recurso, medidas cautelares, como a entrega do passaporte às autoridades, assim como a utilização de uma pulseira eletrônica e comparecimento às unidades de polícia de forma regular para assinatura de um termo de presença. Além disso, os vários indícios de que o brasileiro de 39 anos cometeu o crime, como testes de DNA e imagens de câmeras de segurança, pesaram na decisão do tribunal catalão.

Nos últimos dias, os advogados de defesa e acusação se reuniram com os magistrados para apresentarem as provas que respaldassem suas versões. De acordo com o jornal espanhol Mundo Deportivo, durante a sessão, Cristobal Martell, advogado de Daniel Alves, afirmou que as alegações da vítima apresentam inconsistências e que, na verdade, as câmeras não comprovam a acusação.

Preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro, quando se entregou de forma voluntária à polícia de Barcelona, Daniel Alves já mudou sua versão por, ao menos, três vezes. Na última delas, o lateral afirma que a mulher de 23 anos que o acusa, na verdade, o assediou. De acordo com Alves, a jovem realizou sexo oral sem o seu consentimento.

Caso seja condenado pela justiça espanhola, o jogador pode pegar uma pena de até 15 anos.

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