MARANHÃO - Alunos estão sem aulas há mais de 20 dias devido a greve de professores na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL). Os estudantes reclamam do atraso no ano letivo.
Os professores cobram, do Governo do Maranhão, a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, a nomeação de professores já concursados, melhorias estruturais no campus e o reajuste salarial de 50,28%.
Segundo os Sindicato dos professores da UEMA e UEMASUL, o salário da categoria está defasado há 10 anos. Eles afirmam que o governo retirou R$ 168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano.
De acordo com os alunos das universidades, apenas algumas disciplinas de cursos de graduação estão tendo aulas, o que seria insuficiente para continuar o semestre. Já no mestrado, todos os cursos estão sem aulas. No campus de Balsas, todos os cursos estão sem aulas, afetando 800 alunos.
O presidente do Sindicato dos Professores da UEMA disse em entrevista à TV Mirante que, nas duas reuniões realizadas, o Estado não apresentou nenhuma proposta aos grevistas. O Ministério Público do Maranhão afirma que vai realizar uma audiência pública, em meio as negociações entre as partes.
Em nota, o Governo do Maranhão diz que ouviu as demanda dos docentes da UEMA e UEMASUL e as negociações com a categoria continuam. O governo afirmou ainda que está estudando a "viabilidade das propostas apresentadas", para "garantir a equidade e valorização das carreiras", levando em consideração os limites orçamentários e as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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