SÃO LUÍS - Os professores acamparam, durante a manhã desta quinta-feira (27), em frente à Câmara Municipal de São Luís. A vigília teve como objetivo impedir que os parlamentares votassem o projeto de lei de reajuste salarial dos servidores municipais encaminhado pela Prefeitura de São Luís. Nesta tarde, os manifestantes estarão concentrados em frente à Igreja do São Francisco. Eles fazem passeata em direção ao Palácio La Ravardière, sede administrativa do município de São Luís, para mais um ato público dos professores da rede municipal.
Em entrevista à rádio Mirante AM, o vice-presidente do SindEducação, César Augusto Sousa Santos, admite a decisão da Justiça do Maranhão e reconhece a multa diária de R$ 5 mil ao sindicato, mas garantiu que a greve continuará por tempo indeterminado.
Ele criticou a postura de alguns diretores de escola que estão pressionando os professores para retornarem às salas de aulas. "Constatamos que tem professores que retornaram às aulas por pressão de diretores. Entendemos como uma medida ilegal e o Sindicato vai recorrer judicialmente contra essa medida tendo em vista que a nossa greve é legal", assegurou.
Os professores exigem correção de 27,5% no salário, referente ao aumento das verbas repassadas pelo governo federal ao município por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além do cumprimento de progressões, titulações e gratificações por locais de difícil acesso que não estariam sendo cumpridas por parte do poder público municipal. A pauta de reivindicações é composta, ao todo, por 11 solicitações. De acordo com o sindicalista, o prefeito João Castelo não quer cumprir com a lei do Fundeb.
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