Transporte Público

Protesto na Câmara cobra restabelecimento do transporte público em Imperatriz

A manifestação foi durante audiência pública na Câmara de Vereadores.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37
(Foto: Divulgação/ WhatsApp)

IMPERATRIZ – Um grupo de integrantes do Movimento pelo Transporte Público (MPT), realizou, na manhã desta quinta-feira (3), um rápido e barulhento protesto nas galerias da Câmara de Vereadores.

Com um megafone em punho um dos manifestantes cobrou dos parlamentares uma ação efetiva para restabelecer o funcionamento do transporte público na cidade.

Pelas contas do movimento, há 64 dias os motoristas e cobradores da Viação Branca do Leste (VBL), paralisaram as atividades para cobrar pagamento de salários e vale tíquete.

“Hoje são exatamente 64 dias que estamos sem transporte público na cidade e faz 28 dias que o prefeito quebrou o contrato com a VBL e disse queria contratar uma empresa emergencial. Até agora nada”, reclamou José Carlos de Almeida.

Anunciada pelo prefeito Sebastião Madeira como o início da resolução do problema da falta de transporte público, em razão da greve de trabalhadores da VBL, a quebra de contrato previa a contratação de empresa emergencialmente e uma definitiva em 180 dias. A previsão era de que em uma semana a empresa temporária estivesse rodando na cidade, mas quase um mês depois o problema da falta de transporte continua.

José Carlos de Almeida disse que esse ato foi só de um pequeno grupo de alunos, mas na próxima manifestação a convocação será por meio das redes sociais.

Os manifestantes se disseram desapontados em razão de os vereadores, que participavam de uma sessão com a Controladoria Geral do Município sobre a prestação de contas da pasta no quadrimestre, terem encerrado os trabalhos sem qualquer posicionamento sobre o transporte público.

“Hoje não tinha nem sessão. Estava havendo uma prestação de contas do quadrimestre quando um rapaz chegou lá e fez essa brincadeira de mau gosto e os vereadores terminaram o trabalho deles e foram embora”, justificou o presidente da Câmara, José Carlos Soares Barros acrescentando que o problema do transporte público não é de competência da Câmara, mas da prefeitura.

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