Crise

Ministério Público requisita informações sobre contratação de empresa de ônibus

O prazo dado pelo MP para a prefeitura de Imperatriz responder é de 48h.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – O Ministério Público Estadual requisitou à Prefeitura de Imperatriz, o repasse de informações sobre a contratação de uma empresa para operar, de forma emergencial, o transporte público em Imperatriz.

O oficio, datado dessa segunda-feira (11), estabelece prazo de 48 horas para a resposta da gestão municipal.

No documento de apenas uma página, o promotor de Justiça Jadilson Cirqueira (3ª Promotoria Especializada de Imperatriz), respondendo pela Promotoria de Defesa do Consumidor, diz que em entrevistas veiculadas nos meios de comunicação da cidade foi divulgado que o serviço voltaria a normalidade, ainda, este mês com a contratação emergencial de uma empresa de ônibus.

“Desta feita, requisito informações, acompanhadas dos respectivos documentos comprobatórios, a cerca da previsão para a contratação emergencial de nova empresa de transporte coletivo, dando-se, assim, a continuidade na prestação de serviço, uma vez que a situação é urgentíssima e necessita de uma solução célere e efetiva”, encerra o documento.

O promotor relembra, ainda, no documento que a crise no transporte público de Imperatriz já ultrapassa o período de cem dias, causando sérios prejuízos a uma considerável gama de pessoas, dentre estudantes e trabalhadores que necessitam do transporte para sua locomoção.

O estudante José Carlos Almeida, um dos líderes do Movimento Pelo Transporte Público (MPTP), disse ter tomado conhecimento do oficio que, embora tenha a data de ontem (11), será entregue nesta terça-feira e a partir do recebimento o município vai ter prazo de 48 horas para a resposta.

José Carlos disse que integrantes do movimento estiveram na sede das Promotorias de Justiça para cobrar do MP. Eles cobraram uma posição do MP sobre a solicitação feita recentemente ao promotor da Defesa do Consumidor para interver no problema do transporte público.

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