Em Coroatá

Veículos escolares em péssimo estado de conservação causam problemas a estudantes

O Ministério Público quer saber como o dinheiro investido no transporte está sendo gasto.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 25/04/2022 às 10h27
Um dos veículos recentemente ficou no prego durante o trajeto e caiu em um igarapé.
Um dos veículos recentemente ficou no prego durante o trajeto e caiu em um igarapé. (reprodução / TV Mirante)

COROATÁ - Estudantes da rede pública de Coroatá que dependem do transporte escolar estão enfrentando dificuldades para se descolarem de casa até às instituições de ensino por conta das péssimas condições em que se encontram os veículos.

O ônibus escolar que atende o Povoado Limão, por exemplo, recentemente ficou no prego durante o trajeto e caiu em um igarapé que dá acesso à comunidade rural. Já no bairro Palmeira Torta, o veículo está em péssimo estado de conservação e, recentemente, parou de funcionar e passou o dia inteiro no local.

O Ministério Público do Maranhão quer saber como o dinheiro investido no transporte está sendo gasto na cidade Coroatá. De acordo com o órgão, só em 2020, com escolas fechadas por conta da pandemia, a Prefeitura de Coroatá gastou um alto valor com o serviço.

Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Prefeitura desembolsou R$ 1 milhão, 171 mil,799 reais e 33 centavos para transportar alunos da zona rural. Em um dos processos o auditor externo Raimundo Abdala de Oliveira Neto identificou que a licitação do serviço não atendeu a requisitos que são necessários para aprovação. As representações em andamento no TCE pedem a suspensão imediata dos pagamentos.

De acordo com Secretário de Educação de Coroatá, Eldo de Melo Viana, os problemas que vem ocorrendo nos ônibus da cidade são considerados corriqueiros e todos os veículos passam por vistoria.

“O que acontece aqui na quebra de um ônibus é muito comum numa frota gigantesca como nós temos, mas devido ao excesso de chuvas isso acontece algumas vezes, mas esse transporte é feito uma vistoria e aqueles que não estão em perfeito estado eles são tirados. Pagamos um, dois, três e no quarto mês fomos notificados pelo Tribunal de Contas e aí nós vamos, com certeza, responder isso de forma jurídica, correta. É o que eles chamam de “vagância de lei”, mas fizemos isso devido a pandemia, mas no restante a gente faz tudo de acordo com a lei”, disse.

 


 

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