BRASÍLIA - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, cumpriu agenda oficial nesta quarta-feira (20) no Supremo Tribunal Federal (STF), na mesma semana em que a delação de Ronnie Lessa, assassino de Marielle, teve a sua delação homologada no Supremo.
Anielle foi recebida pelo presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso. Ela entregou ao ministro o Plano da Juventude Negra Viva, que se propõe a reduzir a violência letal contra jovens negros e solucionar problemas como a evasão escolar, além de promover a empregabilidade e permitir o acesso dessa parcela da população brasileira à renda e cultura.
O plano será lançado nesta quinta-feira (21), em solenidade que contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Barroso também recebeu da ministra uma camiseta com os dizeres “Brasil pela Igualdade Racial”.
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Bolsas para magistratura
No encontro, o presidente do STF detalhou ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como o programa de bolsas para candidatos negros à magistratura. O projeto, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, consiste na arrecadação de dinheiro na iniciativa privada para financiar bolsas para que candidatos negros possam se dedicar ao concurso e efetivamente preencher as vagas.
Segundo Barroso, a iniciativa visa mudar a demografia do Poder Judiciário, fazendo com que ela retrate melhor a sociedade brasileira.
Delação
Ronnie Lessa aceitou se submeter a uma delação premiada e revelou quem o contratou para assassinar Marielle Franco.
A suspeita é de que um membro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ) e um deputado federal, tenham participação na contratação do crime.
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