BRASIL - Na última sexta-feira (12), a atriz Karina Bacchi se pronunciou sobre a crítica que fez sobre a reação de Giovanna Ewbank ao defender seus filhos, Titi e Bless, de um ataque racista em um restaurante em Portugal no final de julho.

Karina diz que foi mal compreendida e tentou se explicar em seus stories na conta pessoal do Instagram, e ainda disse "não compactuar ou apoiar" atitudes racistas.

“Desculpe-me se não me fiz compreendida. Não compactuo, muito menos apoio, nenhuma atitude racista.“, afirmou a princípio.

"Jamais sentirei a dor de muitos, mesmo desejando diariamente ajudar a curar feridas. Apesar de também sentir minhas dores e as dores alheias muitas vezes não compartilhadas", iniciou ela.

Logo depois reiterou o que já havia dito em sua primeira fala, durante o seu podcast “Positivamente”, de que não reagiria violência com violência, mesmo no caso de um filho agredido. 

"Minha intenção jamais será ferir, pois ainda desejo sim ver mais paz no mundo. Mesmo também recebendo insultos daqueles que distorcem minhas palavras ou creem em algo que não sabem a fundo. Mesmo assim, mesmo também agredida, não reagirei na mesma medida, continuarei desejando paz.“, disse.

Seguindo o texto, Karina relata que mesmo sabendo que jamais sofrerá racismo, mesmo tendo uma bisavó negra, e alega que já foi chamada de “branca nojenta” e “imunda”. 

“Sei que jamais serei agredida por ser negra, jamais serei ofendida por minha raça, por pessoas sem coração, por quem não sabe que a cor da pele não define quem somos, mesmo tendo uma bisavó negra e outros familiares também.”, conta Karina.

"Mas já fui chamada de branca nojenta, imunda, entre outros milhares de insultos nos comentários das redes sociais, destilados por pessoas que desejam respeito", escreve a atriz.

Por fim, Karina voltou a afirmar que opta por reações e respostas mais pacíficas em geral. “Que sejamos mais pacíficos, mais brandos, mais amorosos", concluiu.

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