In Memorian

Um ano sem o Senhor José de Ribamar Viana: Papete

Papete, que morreu em 26 maio de 2016, deixou um legado imenso que está eternizado em nossa memória. Consagrado como cantor, percussionista e compositor de reconhecimento nacional e internacional, nunca deixou de prestigiar a sua terra natal e a Cultura

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
José de Ribamar Viana: Papete
José de Ribamar Viana: Papete (Papete)

Hoje, 26 de maio de 2017, um ano em que José de Ribamar Viana, o Papete, morreu aos 68 anos, em São Paulo, onde morou por mais 30 anos. Clique e Leia

Papete deixou um legado imenso que está eternizado em nossa memória. Consagrado como cantor, percussionista e compositor de reconhecimento nacional e internacional, nunca deixou de prestigiar a sua terra natal e a Cultura Popular do Maranhão.

Em 1978 gravou o antológico disco da história da Música Maranhense: Bandeira de Aço. No repertório deste disco, Papete traz canções que se tornaram ícones do São João do Maranhão, como Boi da Lua e Catirina. Sua trajetória é notável e nos anos de 1982, 1984 e 1987, foi eleito um dos três melhores percussionistas do mundo.

O último projeto de Papete foi “Os Senhores Cantadores, Amos e Poetas do Bumba Meu Boi do Maranhão". A obra contou com o auxílio luxuoso de nomes ligados à Cultura Popular do Maranhão, entre os quais, os professores e antropólogos Sérgio Ferreti, Mundicarmo Araújo, Carlos Benedito, além de Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, José Pereira “Godão”, e Luís Bulcão. Papete ressalta que a participação de todos eles foi muito importante. “Cada qual deu o seu relato conforme o olhar que eles têm sobre o bumba meu boi” – complementa.

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