Ponto Final

Gastão Vieira diz que vacina e auxílio devem ser as prioridades

O deputado federal foi entrevistado no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM

Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 10h59
(Gastão Vieira)

Na manhã desta segunda-feira (22), o deputado federal Gastão Vieira, em entrevista no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, tratou de diversos assuntos que alimentam debates dentro das câmara. O parlamentar comentou o recente caso do deputado Daniel Silveira e confirmou que votou pela manutenção da prisão, mas criticou o fato de estarmos votando essa questão, quando temos outros assuntos mais urgentes, que são o auxílio emergencial e a vacinação contra a covid-19.

"Nós temos dois problemas que temos que resolver. Eu venho dizendo isso há muito tempo. Um é o auxílio emergencial que tanto a Câmara quanto o Governo, na pressa de ajudar as pessoas naquele início da pandemia o Paulo Guedes Propôs R$200, nós rejeitamos, era muito pouco. O Bolsa-Família era R$195. Propusemos R$500. E o Bolsonaro para não deixar os louros nas mãos do Presidente de Câmara, propôs R$600 e acabou sancionando R$600. Nós calculávamos 30 milhões de brasileiros, como nós destampamos as coisas deu 68 milhões de brasileiros que precisavam do Auxílio Emergencial", disse.

Gastão diz que espera votar pela criação do auxílio emergencial até sexta-feira, 26 de fevereiro.

"Não dá tempo de esperar, nós temos que votar e espero que essa semana. Segundo eu li nos jornais, há um acordo entre o Arthur Lira (PP-AL) e o Presidente do Senado, o Paulo Guedes e o General Ramos da chefia de governo, vai se dar alguma coisa para 30 ou 35 milhões de pessoas e gastar uma média de R$ 38 bilhões. Vamos dar os mecanismos, os gatilhos, para evitar que o país entre em uma insolvência fiscal. Não dá mais para conversar, é dar o auxílio e eu quero ter o grato prazer de até sexta-feira depositar meu voto na urna eletrônica da câmara aprovando o auxílio emergencial", acrescentou.

Outro ponto levantado pelo deputado Gastão Vieira, foi a vacina contra o novo coronavírus. O parlamentar criticou a falta de planejamento do governo e que além de lidar com a falta de doses, o pais ainda tem um presidente que não acredita em vacina.

"Eu acho que esse é o segundo problema ao qual nós temos que nos dedicar. Assim como nós fomos rápidos para aprovar recursos, para dar aquele auxílio de R$600, nós teríamos de ter sido mais rápidos para dar dinheiro ao governo para além dos R$ 20 bilhões que Bolsonaro tem para que ele compre as vacinas. Tem um problema do presidente, ele não acredita em vacina. Ele trabalha contra a vacina. Em vez de nós copiarmos de Israel a velocidade da vacinação, nós estamos copiando um spray nasal que foi desenvolvido em Israel para câncer e que está tendo resultados proveitosos para o Covid. Ele disse que vai mandar a Anvisa aprovar rapidamente esse spray. Espera aí presidente. Nós queremos é a vacina", cobrou.

O deputado também criticou a briga entre governo federal e governos estaduais, que dificulta ainda mais a vacinação.

"O povo brasileiro tomou consciência de que só volta a ter trabalho, só volta a sair de casa se vacinar e nós não temos vacina porque não tivemos planejamento. Essa desarticulação entre o governo federal e os governos estaduais e vice e versa, essa briga, fez com que o Brasil seja devedor de São Paulo. Se não era a Coronavac, nós não tínhamos era vacina nenhuma para vacinar", concluiu.

Ouça a entrevista completa.

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