Greve dos educadores

Vereadora diz que greve de professores é "queda de braço"

A greve dos servidores da Educação Municipal, que já passa de 3 meses.

João Rodrigues/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
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IMPERATRIZ – A vereadora Edneuza Caetana Frazão (PSDB), isentou a Câmara e a prefeitura de Imperatriz, de responsabilidades sobre a greve dos servidores da Educação Municipal, que já passa de 3 meses.

Em entrevista ao portal Imirante Imperatriz , a parlamentar classificou o protesto como sendo uma “queda de braço” entre os servidores e a prefeitura.

“Quem já brincou de queda de braço percebe que uma hora um vai e depois o outro. Mas eu estou torcendo para que se encerre isso e a sociedade, os pais e as crianças saiam vitoriosas nesse duelo”, disse a parlamentar, que é professora e presidente da Comissão de Educação, Cultura, Lazer e Turismo da Câmara.

A vereadora, também, se mostrou tranquila ao declarar que este ano os vereadores não tiveram participação mais efetiva, até agora, nas negociações para pôr fim à greve.

“No ano passado o prefeito trouxe para cá um projeto e nós votamos e por isso nós fomos crucificados, mas este ano não houve nenhuma votação nesta Casa”, relembrou.

O índice de reajuste aprovado em 2013 foi de 6% e, curiosamente, foi igual ao apresentado este ano pela prefeitura, só que parcelada em três vezes. Em assembleia realizada há duas semana, os profissionais da educação rejeitaram a contraproposta de 6% parcelada e esta semana mudaram de ideia.

Caetana, como é mais conhecida, acrescentou que os vereadores ouviram o prefeito e o secretário de Educação, que alegaram falta de condições para conceder o reajuste salarial solicitado pelos grevistas, em plenária que detalhava o orçamento do município.

“O governo e o sindicato sentaram e veio aquela proposta de reajuste de 6%, dividido em três parcelas. O sindicato rejeitou, agora já aceita. Você percebe que há uma briga?”, indagou a vereadora.

O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Educacionais de Imperatriz (Steei) afirma que a greve atinge 60% da categoria e o município sustenta que apenas 15% dos trabalhadores aderiram ao movimento.

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