Saúde

Entidades se unem contra as drogas em Imperatriz

No evento, as entidades pediram apoio do poder público.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
Mais de 15 mil pessoas prestigiaram o evento na Avenida Beira Rio, segundo os organizadores.
Mais de 15 mil pessoas prestigiaram o evento na Avenida Beira Rio, segundo os organizadores. (Foto: Adivando Júnior/ Divulgação)

IMPERATRIZ – Representantes de comunidades terapêuticas fizeram um alerta, em evento realizado na noite desse sábado (9) na Avenida Beira Rio, em Imperatriz, sobre o avanço das drogas na região sul do Estado.

Mais de 15 mil pessoas, segundo a coordenação, participaram do “Projeto Impacto: vida sim, drogas não!”, que teve como principal atração artística a banda DK6.

Durante a programação, líderes das entidades, também, firmaram compromisso em prol de uma campanha de alerta permanente e reclamaram da falta de apoio por parte do poder público.

“O objetivo era chamar a atenção da população e das igrejas para fazerem mais prevenção e das autoridades para que acudam as comunidades terapêuticas que trabalham com muitas dificuldades”, justificou um dos coordenadores do evento, Adivando Rocha Júnior, atual presidente da Comunidade Terapêutica Casa de Davi.

Em Imperatriz existem oito centros terapêuticos que atendem dependentes químicos de várias cidades da região sul do Estado, desde crianças, adolescentes e adultos de ambos os sexos.

O apóstolo Adivando Júnior, como é conhecido dentre os evangélicos, revelou que atualmente o déficit de pessoas que desejam deixar o submundo das drogas é alto em relação a oferta de vagas nas entidades.

“São atendidas em torno de 350 pessoas e outras querem entrar, mas não tem vaga. No Centro Terapêutico Casa de Davi não temos vagas para mais pessoas devido as doações”, explicou. A entidade atende atualmente 20 pessoas e para que um dependente seja atendido é preciso que alguém deixe o local.

Outro problema é o custo para a recuperação de um dependente químico. Pelas contas do apóstolo, a recuperação de um viciado em droga custa em torno de R$ 2.500 podendo chegar a até R$ 3 mil e o processo dura aproximadamente sete meses. Todas as entidades que participaram do evento são filantrópicas, geralmente ligadas a projetos sociais de igrejas evangélicas e uma delas pertencente a Diocese de Imperatriz.


Show na avenida Beira Rio

Várias bandas e cantores que atuam no segmento evangélico animaram o público presente na Avenida Beira Rio na noite desse sábado (9), no inédito “Projeto Impacto: vida sim, drogas não!”.

Os artistas se revezaram com as lideranças em momentos de música e orações.

“Momento forte de clamor e orações, guerra espiritual contra os principados das drogas e muitas decisões”, postou Adivando Júnior numa rede social.

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