Julgamento

Defesa de Daniel Alves dá nova versão e alega embriaguez: 'Não tinha plena consciência'

Daniel Alves foi acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, em Barcelona.

Imirante Esporte, com informações do ge

Atualizada em 17/01/2024 às 14h36
O julgamento de Daniel Alves, ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira, deve ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro.
O julgamento de Daniel Alves, ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira, deve ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro. (Reprodução / Instagram)

MUNDO - Em sua quinta tentativa para pedir absolvição do jogador, a defesa de Daniel Alves apresentou um novo elemento junto à Justiça da Espanha. 

De acordo com os jornais La Vanguardia e El Periódico, Daniel Alves vai alegar que estaria embriagado na madrugada do dia 30 de dezembro, quando foi acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, em Barcelona. A nova versão seria uma tentativa de atenuação da pena por embriaguez.

O julgamento de Daniel Alves, ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira, deve ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro. A alegação de que estava embriagado no dia que teria ocorrido o crime não estava em nenhuma das versões anteriores apresentadas por Daniel Alves. Na defesa, a advogada Inés Guardiola defende que o acusado "não tinha plena consciência do que fez", segundo relato da imprensa catalã.

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O La Vanguardia e o El Periódico também afirmam que a defesa do jogador brasileiro quer o testemunho da ex-esposa de Alves, a modelo Joana Sanz. Ela poderia relatar, segundo os jornais, que Daniel chegou em casa "muito perturbado" na manhã após os fatos ocorridos na casa noturna de Barcelona. Sanz, porém, estava nas Ilhas Canárias naquele dia.

A defesa de Daniel Alves espera que a ex-esposa do jogador conte em juízo sobre outros episódios do jogador relacionados ao consumo de álcool. Inés Guardiola deve apresentar os recibos do total de bebidas consumidas naquele dia. A sustentação vai manter a argumentação do advogado anterior, Cristóbal Martell, de que a relação sexual foi consensual e após um “prévio flerte”.

Essa é a quinta versão diferente apresentada por Daniel Alves. O Ministério Público rejeita todas e pede nove anos de prisão ao jogador. A defesa da vítima negou acordo e requereu 12 anos de detenção ao brasileiro.

A Justiça impôs a Daniel Alves o pagamento de € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima caso seja condenado, a título de danos morais e psicológicos. O lateral, que teve quatro pedidos de liberdade negados, vai aguardar o julgamento na prisão onde está desde janeiro, nos arredores de Barcelona.

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