MUNDO - A Justiça espanhola acusou formalmente nesta quarta-feira (2) o jogador Daniel Alves pelo crime agressão sexual. O ex-lateral da seleção brasileira nega que cometeu o delito contra uma mulher em uma boate em Barcelona.
Daniel Alves continuará preso mas, com a formalização da acusação, ele se torna réu e será julgado em setembro. O advogado do jogador afirma que não irá recorrer à decisão para economizar tempo e chegar o mais rápido possível a julgamento.
"Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo", declarou o advogado a jornalistas.
Sob a alegação de risco de fuga, o brasileiro está preso desde janeiro deste ano, quando foi ouvido pela polícia e se contradisse. Ele mudou a sua versão dos fatos ao menos três vezes.
No início, Daniel Alves afirmou em um programa de TV da Espanha que não conhecia a denunciante. Posteriormente, já preso, ele disse à juíza que manteve relações sexuais consesuais com a mulher, mas que não houve penetração.
Por fim, o jogador afirmou que houve penetração, porém continuou com a versão de que a relação foi consensual. A vítima nega.
Caso seja condenado, Alves irá pagar 150 mil euros (cerca de R$ 784 mil) para cobrir eventuais danos e prejuízos. Na Espanha, a pena pelo crime de agressão sexual pode chegar a 15 anos de prisão. O brasileiro seguirá preso e não tem direito a fiança.
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