Investigação

PM e Bombeiro são presos com dinheiro do assalto ao Banco do Brasil

Segundo a SSP, eles foram identificados como André dos Anjos Santos (PM) e Luís Gustavo Lima Mendes (CBMMA).

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h15
Dinheiro recuperado pela polícia após assalto ao Banco do Brasil. Foto: Erisvaldo Santos/TV Mirante
Dinheiro recuperado pela polícia após assalto ao Banco do Brasil. Foto: Erisvaldo Santos/TV Mirante

BACABAL -Foram presos o policial militar do Piauí, identificado como André dos Anjos Santos, 33 anos, e o soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), identificado como Luís Gustavo Lima Mendes, acusados de participação no assalto a agência do Banco do Brasil da cidade Bacabal, interior do Estado.

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Segundo informações da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), André dos Anjos Santos estava aramado com uma pistola .40 quando foi abordado pela PM, porém não portava a identificação funcional.

Em entrevista a rádio Mirante AM, nesta terça-feira (27), o capitão Ferreira, da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), relatou a prisão de André dos Anjos Santos.

“O policial estava no local da explosão e recolhendo dinheiro que ficou pelo chão. Ele não foi encontrado junto com integrantes do bando que atacou a agência. Então agora é um trabalho de investigação para saber se ele tem algum envolvimento com a quadrilha”, disse o capitão Ferreira.

Sobre o número exato de integrantes da quadrilha que explodiu a agência do Banco do Brasil na cidade de Bacabal, o capitão Ferreira disse que até agora não há um número exato. “Não temos conhecimento do número certo dos integrantes da quadrilha, mas estimamos com base em informações em torno de 40 a 50 (bandidos)”, disse o capitão.

O Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, concedeu entrevista coletiva e falou também sobre o caso das prisões do PM e do Bombeiro.

Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela. Foto: Reprodução.
Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela. Foto: Reprodução.

“Nós vamos colocá-los no raio apuratório, para saber o que eles, enquanto militares, faziam no perímetro de prática de roubo a banco. Nós queremos saber se algum deles fez cobertura, deu proteção, deu informações, porque não é natural o cidadão, como militar, estar num local de roubo e ainda se envolver em furto. O natural seria uma reação com informações sobre a ação do bando, se aproximar das forças estaduais para nos ajudar, como fizeram outros que estavam de folga”, declarou o secretário de segurança.

“No caso deles, são tratados por nós, agora, como criminosos e todos eles, além da autuação lá, pela prática de furto, serão trazidos pelo Departamento de Roubo a Banco da Seic para interrogatório, para saber o grau, ou não, de envolvimento deles com a organização criminosa”, completou Jefferson Portela.

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