Caso Pedro Ventura

Dentista Leonardo Mendes diz que segunda prisão foi arbitrária

Ele argumentou que alguns depoimentos deturpados acabaram levando o juiz a mandar prendê-lo.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Foto: Reprodução/ TV Mirante)

IMPERATRIZ – Depois de ganhar a liberdade, o dentista Leonardo Mendes de Lima quebrou o silêncio sobre a prisão dele, ocorrida no dia 21 de dezembro do ano passado, como parte das investigações do desaparecimento do microempresário Pedro Ventura.

Em entrevista à TV Mirante neste sábado (9), Leonardo disse a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso em que o isenta de participação no desaparecimento de Pedro Ventura. No entanto, a prisão expedida pela Justiça foi resultado de uma perseguição contra sua pessoa.

Ele argumentou que alguns depoimentos deturpados acabaram levando o juiz a mandar prendê-lo, mas uma nova decisão judicial o devolveu a liberdade.

Leonardo justificou que a iniciativa de conceder uma entrevista à emissora em respeito a população de Imperatriz, uma vez que é uma pessoa que mora e trabalha em Imperatriz há 18 anos.

Na entrevista Leonardo, admitiu, ainda, que conversou duas vezes, por telefone com Célia Ribeiro, mas isso se deu após ter visto uma ligação dela para sua mulher.

O dentista disse, que na época, ainda, ainda estava casado e Célia Ribeiro, também, estava casada com Pedro Ventura e teria alertado Leonardo sobre uma suposta relação extra conjugal.

Leonardo alegou que chegou a conversar com sua esposa, mas ela negava de forma veemente a relação fora do casamento, situação que o fez contratar o policial militar André Duarte para investigar e fazer fotos ou qualquer registro que confirmasse a suspeita.

“(...)Contratei esse policial para poder ver se havia algum envolvimento, tirar uma foto, tirar uma imagem que comprovasse essa relação para eu poder interromper o relacionamento com ela. Era isso que eu queria”, justificou Leonardo.

O advogado de defesa Leonardo, Roberto Rodrigues, também, disse que essa última prisão foi arbitrária. No pedido de liberdade de Leonardo, o advogado disse ter anexado uma certidão onde o delegado diz textualmente que o dentista já foi investigado, mas concluído a investigação apontando que ele não participou de nenhuma organização criminosa, nem do sumiço de Pedro Ventura e que ele não é objeto das diligências complementares.

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O microempresário Pedro Ventura está desaparecido desde o dia 21 de agosto de 2015, quando foi visto pela última vez, em vida, na casa em que viveu com Célia Ribeiro. Ele desapareceu um dia após ter assinado o divórcio de Célia.

Os peritos identificaram vestígios de sangue humano na casa que foi lavada por Célia, cujas amostras foram enviadas para análise de DNA, mas o resultado não foi divulgado.

Peritos e policiais fizeram escavações no quintal da casa da mãe de Célia, no parque São José, mas o corpo de Pedro, mas sem sucesso para as investigações policiais.

Célia Ribeiro, tida pela polícia como a principal suspeita do crime, continua presa, assim como uma cunhada dela, Samara Ribeiro, policial militar André Duarte e os irmãos Daniel Teotônio Ribeiro e Laécio Teotônio Ribeiro.

A emissora fez contatos, por telefone, com a ex-mulher de Leonardo Mendes, no entanto as ligações não foram atendidas.

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