Eleições 2022

"Temos palanque a oferecer no MA", diz presidente do PSB sobre possível aliança com PT

Declaração de Carlos Siqueira é mais um indício de que Carlos Brandão deve trocar PSDB pelo PSB.

Gilberto Léda

Atualizada em 26/03/2022 às 18h33
Líderes de PSB e PT reuniram-se nesta quinta-feira
Líderes de PSB e PT reuniram-se nesta quinta-feira (Divulgação/PSB)

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, reforçou nesta quinta-feira (20) que o PSB está aberto a uma aliança com o PT no Maranhão.

Segundo ele, os socialistas têm “palanque a oferecer” aos petistas no estado.

“O PSB vai apoiar candidatos petistas na BA, SE, PI e RN. Temos palanque a oferecer no MA e AL. Há que se ter reciprocidade na construção da unidade política. Vamos iniciar com o PT uma rodada de reuniões nos Estados para aprofundar o debate sobre os nomes aos governos estaduais”, afirmou.

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A declaração é mais um indício de que o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, deve mesmo deixar o PSDB e filiar-se ao PSB, já que, atualmente, este não tem pré-candidato lançado.

Aliança – Uma aliança nacional entre PT e PSB segue sendo costurada. Na tarde de hoje, líderes dos dois partidos reuniram-se em Brasília.

Segundo o site O Antagonista, durante o encontro foi firmado uma espécie de protocolo de intenções entre os dois partidos. “Em Pernambuco, o PT tende a abrir mão da candidatura do senador Humberto Costa em nome de um candidato ainda a ser definido pelo PSB; no Rio de Janeiro, o PT também sinalizou que não lançará candidato para apoiar Marcelo Freixo. O PSB, por sua vez, deve apoiar o PT na Bahia – candidatura de Jaques Wagner; em Sergipe – a do senador Rogério Carvalho -, além de Rio Grande do Norte e Piauí. O PT, do outro lado, já se comprometeu a apoiar candidatos do PSB no Maranhão, Alagoas e Santa Catarina”, diz o site.

“Vamos ter que fazer um esforço de composição nos estados. Vamos marcar uma reunião com SP. O PT entende que a candidatura do Haddad é essencial e são dois grandes quadros políticos, que tem experiência política. Nós, como muito respeito, temos que chegar a um denominador”, ressaltou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

“A nossa aliança não pode ser matemática. A política precede todos os números”, comentou Siqueira.

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