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Weverton vai precisar "definir caminhos" após reunião com Flávio Dino

Reunião liderada pelo chefe do Executivo com membros do seu grupo e presidentes de partidos define o candidato que vai representar o Governo na disputa pela sucessão em outubro

Ronaldo Rocha / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h28
Weverton não receberá apoio de Flávio Dino para o Governo
Weverton não receberá apoio de Flávio Dino para o Governo (Paulo Soares)

SÃO LUÍS - O senador Weverton Rocha, pré-candidato ao Governo do Estado pelo PDT, vai precisar tomar decisões e definir o seu futuro político a partir desta segunda-feira, data em que está agendada uma reunião com o governador Flávio Dino (PSB) para a escolha do candidato que representará o grupo governista no pleito de outubro deste ano.

Na reunião, Dino vai "bater o martelo" em relação ao apoio à pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), como já havia sinalizado no mês de novembro do ano passado.

A expectativa é de que Dino dê prazos para que, aqueles que decidirem não seguir a orientação pelo apoio a Brandão, retirem-se do Governo.

Weverton mantém o controle do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão - com o seu indicado, Francisco Nagib (PDT) e de algumas outras importantes pastas do Executivo.

Ao decidir manter a sua candidatura - contrariando assim o próprio Dino -, o pedetista sabe que também vai precisar retirar do Governo, indicados pelo PDT para cargos de segundo e de terceiro escalões.

Fidelidade

Weverton sabe que a partir de agora passará por um processo de esvaziamento de importantes postos no Executivo, mas acredita na fidelidade de lideranças que têm o acompanhado durante esse período de pré-campanha.

Ele tem sido apoiado, por exemplo, pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB); pelo presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT) e pela senadora Eliziane Gama (Cidadania), todos esses também pressionados pelo Palácio dos Leões.

Já Brandão, seguirá com força no Governo, uma vez que Flávio Dino vai se desincompatibilizar do cargo no dia 2 de abril, e o tucano assumirá o comando da máquina.

A tendência é de que a reunião desta segunda-feira seja tensa e ao mesmo tempo curta.

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