SÃO LUÍS - Após o empate entre Juventude e Moto Club por 1 x 1 na primeira partida das semifinais do Campeonato Maranhense, que aconteceu na tarde do domingo, 2, no Estádio Pinheirão. A vaga, com o empate, será definida no jogo da volta, agendado para a próxima sexta-feira, 7, às 15h30, no Nhozinho Santos. O presidente do Papão do Norte, Natanael Júnior, reclamou muito do árbitro Ranilton Oliveira da Sousa, em uma das redes sociais do clube. E ontem, o dirigente encaminhou uma representação para a Comissão Estadual de Arbitragem (CEAF-MA).

Os dois gols do confronto saíram logo no início do primeiro tempo. O Moto Club saiu na frente com Felipe Ferreira, a um minuto, num lance em que a zaga local bateu cabeça, mas o atacante Naoh empatou em penalidade assinalada aos sete minutos.

As principais críticas do Papão do Norte estão direcionadas ao pênalti marcado a favor do Juventude, aos cinco minutos de jogo. A arbitragem interpretou que o zagueiro Rodrigo Barreto derrubou o atacante Everton. Além disso, o Moto Club reclama também de um pênalti cometido em cima do meia Cleitinho, já no segundo tempo, e que não teria sido marcado pelo árbitro da partida.

“O primeiro grave equívoco ocorreu logo após o primeiro gol do Moto Club, quando o zagueiro rubro-negro Rodrigo Barreto da Silva Almeida tira a bola dentro da área sem tocar o atacante, na frente do árbitro Ranilton Oliveira de Sousa, sendo marcado pênalti e aplicado cartão amarelo, fato que gerou uma grande revolta e indignação. Posteriormente, no segundo tempo da partida, o camisa número 11 do Moto Club, Cleitinho, sofreu uma falta clara dentro da área e foi considerado lance normal pelo árbitro, caracterizando uma total falta de critério nas marcações das faltas”, diz um trecho do documento.

“Só emiti a minha opinião hoje depois de ver e rever o lance inclusive com recurso de aproximar a imagem. Para mim não tenho dúvidas que não foi pênalti. Na minha gestão nunca fiz uma representação contra arbitragem, podem procurar, não sou de ficar reclamando e tentando justificar, mas ontem foi demais”, publicou Natanael Júnior.

Estranhos no evento

Outro ponto importante no documento enviado a CEAF (MA) é sobre a presença de pessoas estranhas ao evento no Estádio. “Outra irregularidade gritante se deu pelo fato de acesso a diversas pessoas estranhas ao evento no estádio. Importante frisar, que em momento algum a arbitragem tomou atitude para coibir a manifestação de mais de 50 (cinquenta) “torcedores” (incluindo presidente do Juventude), que ficaram gritando e hostilizando o técnico atrás do banco de reservas do Moto Club, sendo conivente com todo a situação criada de hostilidades pela equipe do Juventude”, relato o documento.

Lembrando que por causa da Pandemia de Coronavírus apenas 35 pessoas de cada clube podem adentar no estádio.

O técnico do Moto Club, Júnior Amorim, preferiu falar a apenas da partida. “Dentro de esperado, marcação forte e saída com velocidade, que a gente tem trabalhado muito isso. Agente poderia ter melhor sorte no jogo, porque tivemos outras oportunidades, uma com o Flamel. No segundo tempo começamos bem, dominando o jogo, mas perdemos um jogador e com um a menos na casa do adversário. Infelizmente, tivemos que optamos primeiro em marcar e depois atacar. O sentimento que fica é de frustração. No final a gente saí satisfeito, porque podemos decidir em casa. Sabemos, que ainda está aberto, respeitamos o adversário, mas no nosso campo a gente tem que se impor. Acredito que podemos fazer um jogo melhor e colocar a bola para dentro quando surgir as oportunidades, acho que isso que faltou”, avaliou.

O atacante do Moto Club, Felipe Cruz, manteve a mesma linha do treinador e comentou apenas sobre o jogo. “Nós já sabíamos que seria um jogo difícil, aqui dentro do estádio deles, mas estamos confiante que lá em São Luís vamos conseguir classificar para a final”, finalizou

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