Aglomeração

Carlos Lula responsabiliza TRE e MPE sobre fiscalização em convenções

Secretário foi flagrado sem máscara em convenção partidária no interior do estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
(Carlos Lula)

SÃO LUÍS - O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, usou o seu perfil em rede social para tentar explicar por que a Vigilâncias Sanitária Estadual – vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES) – não fiscalizou, nem tomou medidas contra as aglomerações e desrespeito à regras sanitárias durante convenções partidárias em todo o estado, nos últimos dias.

Segundo ele, esses atos políticos são revestidos de proteções especial, para evitar ingerência da Administração Pública e, assim, garantir isonomia ao processo eleitoral.

“A legislação eleitoral (lei 9.504/97) prevê uma série de garantias para que atos de propaganda eleitoral não sejam interrompidos pela Administração Pública. […] Por isso, não cabe ao Poder Executivo tal atuação, e sim ao Poder Judiciário e ao Ministério Público”, disse.

Segundo a tese do titular da SES, a Vigilância Sanitária só poderia ter atuado contra os candidatos que descumpriram decretos e portaria estaduais caso demandada pela Justiça Eleitoral, ou pelo Ministério Público Eleitoral.

“Ou seja, a Vigilância Sanitária pode fiscalizar atos de campanha? Sim, nos casos em que for requisitada pelo Ministério Público Eleitoral e pela Justiça Eleitoral”.

Com informações de Gilberto Léda

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.