Menos trabalho

Após três meses fechada por pandemia, Câmara de Coroatá entra em recesso

Denúncia foi feita pelo vereador Saddan Hussein (PRB)

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Após meses fechada por pandemia, Câmara pode continuar fechada por férias
Após meses fechada por pandemia, Câmara pode continuar fechada por férias (Câmara Coroatá)

Os vereadores de Coroatá devem completar em breve quatro meses sem trabalhar, mesmo recebendo salários rigorosamente em dia.
Por conta da pandemia da Covid-19, a Mesa Diretora da Casa decidiu suspender as atividades legislativas por três meses - do dia 19 de março ao dia 17 de junho.

No dia 18 deste mês, foi convocada uma sessão de retorno dos trabalhos, mas por videoconferência. Depois disso, mais uma sessão, desta vez presencial. E hoje o Legislativo coroataense já entra em recesso. Segundo o Regimento Interno, a paralisação ocorrerá até o dia 1º de agosto.

Membro da oposição, o suplente de vereador Saddam Nunes (PRB) protocolou uma proposta para alterar o Regimento e suspender o recesso parlamentar extraordinariamente em 2020, justificando que os três meses sem trabalhar já foram o suficiente.

“Diante da nossa realidade, de sessões uma vez por semana, apenas quatro sessões por mês, o povo exige que sejamos eficientes e que valorizemos os recursos públicos. Sinceramente, não há espaço para se falar em férias. Temos muito a discutir, muitas matérias para votar, muito para fazer”, destacou o parlamentar.

Apesar da tentativa, o presidente da Câmara, Junior Buhatem (PDT), não levou a proposta para votação.

Nunes e os vereadores de oposição, que são minoria na Casa, afirmar que a decisão é uma manobra da base governista para barrar denúncias contra a gestão do prefeito Luís da Amovelar Filho (PT) e contra o próprio comando da Casa.

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