SÃO LUÍS - A Polícia Civil tem o prazo de dez dias para encaminhar o inquérito sobre a morte do publicitário Diogo Adriano Costa Campos ao Poder Judiciário. Segundo a polícia, a vítima foi assassinada a tiros durante uma briga de trânsito, ocorrida no começo da tarde da última terça-feira, 16, na Lagoa da Jansen. O principal acusado, identificado como Ayrton Campos Pestana, foi preso em cumprimento de ordem judicial e, no momento, está custodiado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O caso está sendo investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP) e sendo coordenado pelo delegado Wang Chao Jen. O delegado informou que a polícia continua realizando diligências na cidade para complementar a autoria do delito, como ainda vai ouvir mais testemunhas, tentar localizar a arma utilizada no crime e analisar as câmeras de segurança dos prédios, localizados na Lagoa da Jansen. “Uma das imagens mostra que o tiro que matou o publicitário partiu de dentro do carro”, afirmou o delegado.
Ainda segundo o delegado, o acusado foi preso no dia do crime e, em depoimento, disse que as placas do veículo Argo, vermelho, da onde teria partido o tiro, haviam sido clonadas. Ele afirma que almoçando com o seu pai no momento do crime.
A versão do detido foi contestada pela polícia. O delegado Wang Chao Jen declarou que o Argo vermelho foi apreendido, no Canto da Fabril, e após uma verificação no site do Departamento de Trânsito do Maranhão (Detran-MA) não foram encontradas multas relacionadas à placa desse veículo. “Geralmente carros clonados devem ter, no mínimo, alguma infração de trânsito, pois, ninguém clona um veículo para andar bonitinho na rua”, explicou o delegado.
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