Protestos

Governador de NY pede reformas na polícia após morte de George Floyd

Andrew Cuomo, pediu nesta segunda-feira (1º) uma proibição nacional a chaves de braço e força excessiva por parte da polícia dos Estados Unidos

REUTERS

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Cuomo falou sobre protestos durante coletiva diária sobre a Covid
Cuomo falou sobre protestos durante coletiva diária sobre a Covid (GOVERNADOR NOVA YORK )

NOVO YORK - O governador do Estado norte-americano de Nova York, Andrew Cuomo, pediu nesta segunda-feira uma proibição nacional a chaves de braço e força excessiva por parte da polícia, e disse temer que os protestos violentos provocados pela morte de um homem negro desarmado pela polícia em Mineápolis prejudiquem a reabertura da cidade de Nova York.
Cuomo também disse em uma entrevista diária que receia que as manifestações das últimas noites em reação à morte de George Floyd provoquem um salto de infecções de coronavírus, revertendo os esforços para conter sua disseminação.
Ele pediu aos cidadãos que aproveitem o momento de turbulência para pressionar os políticos a realizarem mudanças para melhorar a sociedade. Quanto ao policiamento, ele pediu o fim das chaves de braço e da força excessiva e investigações independentes de abusos da polícia.
“Não basta chegar e dizer ‘estou com raiva, estou frustrado’. Os manifestantes estão defendendo um argumento. Mas você tem que acrescentar a pauta da reforma positiva”, disse.

Ações perturbadoras

Cuomo disse que algumas das ações de policiais da cidade de Nova York durante os protestos foram perturbadoras, citando um vídeo amplamente compartilhado na internet que mostrou uma viatura policial avançando sobre uma multidão e outro que mostrou um manifestante sendo atacado com spray de pimenta.

Ao mesmo tempo, o governador repudiou as pessoas que estão aproveitando os protestos para saquear e vandalizar, ecoando outros líderes políticos ao dizer que, em muitos casos, pessoas de fora estão instigando atos violentos.

Ordem nos protestos

A Casa Branca pediu nesta segunda-feira por “lei e ordem” e culpou agitadores por uma sexta noite consecutiva de violentos protestos em todo o país, provocados pela raiva quanto a desigualdades raciais e ao uso excessivo de força pela polícia.

Uma pessoa foi morta em Louisville, Kentucky, durante a noite.

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