Renda

Comércio informal fatura nos dias de folia do Carnaval

Numa noite, há pessoas que vendem até R$ 2 mil, somente com bebidas e lanches rápidos

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

[e-s001]O Carnaval é um evento que destaca as riquezas da cultura popular brasileira, em vários sentidos. Na Região Metropolitana de São Luís, os circuitos são opções de diversão para a população. Enquanto algumas pessoas pulam na folia, outras faturam. Os vendedores ambulantes que trabalham nesses locais chegam aos pontos logo de manhã, para deixar tudo preparado. Muitos estão atuando pela primeira vez, mas pretendem retomar no próximo ano.

No Circuito Beira-Mar, em vários pontos do local, que fica nos arredores do antigo prédio da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), desde as 7 horas, o grupo está chegando, para arrumar suas barracas. O sorriso estampado é uma mensagem de que as vendas estão saindo além do esperado. Isso se combina com a vontade de trabalhar. As pessoas deixam logo a cerveja no gelo, para que o cliente não beba quente.

Johnyson Oliveira, que reside no bairro Vila Palmeira, em São Luís, disse a O Estado que está faturando somente vendendo cerveja, água e vinho. Ele revelou que chega ao Circuito Beira-Mar de manhã, por volta das 8h30, para deixar seu ponto preparado para receber os clientes. “É uma satisfação poder trabalhar aqui. Estou vendendo bem, graças a Deus. Tiro meu sustento desse serviço, que é digno”, declarou o vendedor ambulante.

Perto dele, Damásio Sousa Silva também arrumava seu ponto de vendas. Ele comentou que é a primeira vez que está trabalhando em circuitos de Carnaval, mas, devido ao sucesso, pretende atuar em 2021. O vendedor não mora nas imediações. A casa dele fica na Vila Ivar Saldanha, na capital. “Estou vendendo três cervejas por R$ 10, somente de uma marca. Mas vendo, ainda, água. Aqui, dá muita gente. É o ambiente perfeito para faturar”, pontuou ele.

Faturamento garantido
No mesmo local, Elineide Carvalho, que mora no São Francisco, comentou ao O Estado que vende vários produtos no circuito, como cachorro-quente, churrasquinho, cerveja, drink e água. Ela chega cedo ao local, para que a barraca fique limpa e atraente para os foliões. Somente em uma noite de apresentações, a entrevistada está faturando cerca de R$ 2 mil, como frisou.

Neste domingo, 23, ela encerrou as vendas por volta das 23h, mas ficou no local até um pouco mais. “As vendas estão ótimas. Eu chego cedo para arrumar. Cada dia é uma possibilidade de ganhar um dinheiro extra. Toda hora aparece alguém aqui na barraca para comprar algo. É incrível isso”, assinalou Elineide Carvalho.

[e-s001]Nos demais circuitos, que são a Passarela do Samba, Madre Deus e Rio Bacanga, os vendedores ambulantes também estão presentes.

Circuito Beira-Mar
O Circuito Beira-Mar tem sua concentração da Praça Maria Aragão. A interdição nas imediações está ocorrendo desde domingo (23) e vai se estender até terça-feira (25), no horário das 12h às 3h. O bloqueio, feito pelos agentes de trânsito, acontece no cruzamento da Avenida Castelo Branco com a Rua Agenor Vieira, no bairro São Francisco, até o cruzamento da Rua do Egito com a Rua do Sol, no Centro de São Luís.

Também há interdição nas alças da Ponte Bandeira Tribuzi até o Terminal de Integração da Praia Grande; nos cruzamentos da Rua Silva Maia com a Rua Rio Branco, e da Rua Barão de Itapari com a Rua das Hortas.

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