Eleições 2020

Doze deputados estaduais disputarão as eleições municipais de 2020

Cinco parlamentares são cogitados como pré-candidatos a prefeito de São Luís e outros sete entrarão na disputa municipal no interior do estado

Carla Lima/Editora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Adriano Sarney, Duarte Jr., Yglésio Moyses, NetoEvangelista e Wellington do Curso querem ser prefeito de SL; Rafael Leitoa deve disputar em Timon; Rigo Teles, Daniella Tema, Leonardo Sá, Marco Aurélio, Zito Rolim e Fernando Pessoa são nomes para a disputa
Adriano Sarney, Duarte Jr., Yglésio Moyses, NetoEvangelista e Wellington do Curso querem ser prefeito de SL; Rafael Leitoa deve disputar em Timon; Rigo Teles, Daniella Tema, Leonardo Sá, Marco Aurélio, Zito Rolim e Fernando Pessoa são nomes para a disputa (Candidatos eleições 2020)

A partir do período das convenções, a Câmara Municipal de São Luís e a Assembleia Legislativa devem reduzir o ritmo de trabalhos nas Casas. O motivo é que os membros dos legislativos – pelo menos a maior parte deles – deve entrar na disputa eleitoral deste ano. Na Assembleia, 12 deputados estaduais devem se candidatar no pleito municipal. Na Câmara, a previsão é de que quase todos os vereadores busquem a reeleição.

As negociações para candidaturas nas eleições municipais de 2020, deverá esvaziar a Assembleia Legislativa. Isto porque a previsão é de que, pelo menos, 11 deputados entrem na disputa de outubro.
Somente pela sucessão em São Luís há agora cinco parlamentares postos como pré-candidatos. Os que já têm aval do partido são Neto Evangelista (DEM) e Adriano Sarney (PV). Os que ainda buscam se viabilizar são Yglésio Moyses (sem partido), Duarte Júnior (PCdoB) e Wellington do Curso (PSDB). No caso de Duarte e Wellington, eles precisam trocar de partido ou conseguir espaço nas legendas que eles estão.

Já Yglésio precisa conseguir uma sigla para se filiar e que garanta o espaço para ele ser o candidato a prefeito.

Fora de São Luís, há deputados que buscam ser prefeitos em seus municípios de origem. O primeiro a se confirmar como pré-candidato foi o professor Marco Aurélio (PCdoB). Ele já até teve a pré-candidatura a Prefeitura de Imperatriz lançada por seu partido ainda no ano passado. Ele também conta já com o apoio de partidos aliados como o PDT, que já declarou que caminhará junto com o parlamentar na região tocantina.

Também estão como pré-candidato Zito Rolim (PDT), que deve tentar voltar a ser prefeito de Codó, Fernando Pessoa (Solidariedade), que quer a Prefeitura de Tuntum, Leonardo Sá (PL) que entrará na disputa em Pinheiro e Rigo Tele (PV), que é visto como o nome de seu grupo político para disputar a Prefeitura de Barra do Corda.
Também em Barra do Corda, há a previsão de que a deputada do DEM, Daniella Tema, também entre na disputa. Em Timon, o nome da Assembleia Legislativa que deverá ser candidato a prefeito é o líder do governo Flávio Dino na Casa, Rafael Leitoa (PDT).

Em todos os casos, não há necessidade de desincompatibilização no mês de abril por se tratar de mandato proporcional.

Câmara
Na Câmara Municipal de São Luís, há apenas dois nomes que estão cogitados para disputar a eleição majoritária na capital este ano. O presidente da Casa, Osmar Filho, ainda é o nome do PDT para o pleito. No entanto, há um movimento do partido com o DEM que pode deixar Osmar livre para buscar a reeleição.

O vereador Honorato Fernandes (PT) também pode ser candidato a prefeito da capital. Ele já se colocou à disposição do seu partido – após manifestações de aliados internos – para disputar o Palácio de La Ravadiére. No entanto, problemas internos petista dificultam os debates sobre a posição do PT para o pleito de outubro.
Os outros 29 vereadores vão buscar a reeleição. Isto, claro, acaba levando a Câmara para um recesso branco (quase sem sessões) durante ao período da campanha eleitoral.

Poucos secretários devem disputar as eleições

As eleições municipais deste ano parecem não despertar interesse dos membros do primeiro escalão do governo estadual. Somente dois nomes entre os auxiliares do governador Flávio Dino (PCdoB) já foram colocados como pré-candidatos no pleito de outubro.

O que é visto como certo na disputa pela Prefeitura de São Luís é o secretário Estadual de Cidades, Rubens Pereira Júnior (PCdoB). Ele é considerado o preferido do Palácio dos Leões. No entanto, Rubens enfrenta resistência dentro de seu próprio partido. Além do deputado estadual Duarte Júnior – que vem se destacando melhor nas pesquisas que o secretário – o colega de governo e de partido, Jefferson Portela (Segurança Pública) também já manifestou interesse em se candidatar a prefeito.

Dos auxiliares de primeiro escalão da Prefeitura de São Luís, manifestaram para tentar uma vaga na Câmara Ivaldo Rodrigues (Agricultura e Abastecimento), que é vereador licenciado, e Nonato Chocolate (Representação Parlamentar), que é do PT e quer ser vereador da capital.

Dois deputados federais do MA disputarão a Prefeitura de São Luís este ano

Da bancada do Maranhão na Câmara dos Deputados somente dois parlamentares entrarão na disputa pela Prefeitura de São Luís este ano: Eduardo Braide (Podemos) e Bira do Pindaré (PSB). Os dois já tiveram seus nomes confirmados pelas suas legendas para entrar no pleito.

Eduardo Braide vem liderando pesquisas de intenção de votos feitas ainda no ano passado. Ele aparece sempre com mais de 40% da opinião dos entrevistados.

A confirmação da pré-candidatura do deputado veio no fim do ano passando quando ele finalmente deixou o PMN e se filiou ao Podemos. Braide articulou com o então deputado do Podemos, Aluísio Mendes, a troca de partido. Assim, Mendes assumiu o comando do PSC no Maranhão deixando o Podemos livre para Eduardo Braide comandar.

Direção
Bira do Pindaré, até o fim do primeiro semestre do ano passado, não era um dos nomes do Palácio dos Leões para a disputa na capital.

Mesmo assim, ele manteve a agenda interna em seu partido para se viabilizar como nome da legenda para a disputa.
Assim, no segundo semestre, Pindaré reuniu o PSB e conseguiu o apoio estadual e depois da direção nacional para ser o candidato a prefeito de São Luís.

No caso dos parlamentares, não há necessidade de eles se afastarem do mandato para se candidatarem a prefeito.

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