O Tribunal de Justiça do Maranhão vai escolher hoje o novo membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na vaga de desembargador. A disputa vai acontecer entre o presidente do tribunal, desembargador José Joaquim Figueiredo, e a desembargadora Ângela Salazar. A vaga em questão é de Cleones Cunha, que deixará o tribunal em maio do próximo ano, já que durante o seu biênio se afastou por seis meses nas eleições de 2018 devido a candidatura a deputada estadual de sua cunhada, Daniella Tema.
Nos bastidores, o favoritismo é do presidente do TJ, que, se escolhido pela Corte, vai comandar o TRE nas eleições de 2020. Isto porque José Joaquim já foi corregedor eleitoral nas eleições de 2002, mas declinou de ser o presidente da Corte Eleitoral logo em seguida e agora trabalha para comandar. Para isso, pode até chamar uma regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que prevê escolha de presidente e corregedor eleitorais.
Hoje, o TJ entra em sua primeira disputa considera de destaque neste segundo semestre. Além desta para a vaga do TRE, terá a disputa pela presidência do Tribunal de Justiça, que promete ser acirrada novamente.
José Joaquim Figueiredo fica no comando do TJ até 20 de abril de 2020.

Posse
Ainda sobre o TRE, ontem o juiz José Gonçalo Filho tomou posse na Corte Eleitoral do Maranhão na vaga de juiz estadual.
O magistrado, que é irmão do prefeito de Santa Rita, Hildo Gonçalo, teve sua posse prestigiada por nomes importantes do Judiciário maranhense como o do presidente do TJ, José Joaquim Figueiredo.
Gonçalo Filho não será a única novidade do TRE em 2019. A vaga do juiz Júlio Prazeres será aberta em dezembro e um novo membro já deverá ter sido escolhido para a Corte Eleitoral do Maranhão.

Crise grande
A crise do PSL nacional está se aprofundando, e os rumos da legenda podem comprometer as eleições de 2020 nos municípios.
No Maranhão, o presidente estadual da sigla, vereador Chico Carvalho, diz que espera que a situação seja apaziguada e que todos que fazem parte do partido possam se unir para manter a linha de crescimento da legenda.
Sobre a crise nacional, o dirigente diz que não vai se posicionar sobre o assunto.

Mantendo o trabalho
O que Chico Carvalho garante é que no Maranhão o trabalho de fortalecimento do PSL se mantém independente das “desavenças internas temporárias”.
Segundo ele, o partido continua filiando lideranças e um quadro forte vem sendo formado para a disputa eleitoral do próximo ano.
“Estamos mantendo o que determinou a direção nacional e o presidente Jair Bolsonaro: trabalhar para ter um PSL mais forte em 2020”, disse o presidente estadual.

Tentou, mas...
O deputado federal Pedro Lucas (PTB) tentou iniciar um movimento dos deputados e senadores do Maranhão em relação ao derramamento de óleo em quatro pontos do estado.
Primeiro ele apresentou um requerimento pedindo informações ao Governo Federal sobre as providências para conter o óleo.
Depois ele marcou reunião com a Marinha já com a ameaça de acionar a Justiça para que ações de fato sejam postas em prática contra o derramamento de óleo.

… Ficou sozinho
Acontece que, após duas semanas, Pedro Lucas percebeu que da bancada maranhense ele era o único preocupado com a questão.
Isolado em defender a costa maranhense, o petebista decidiu recuar, afirmando que recebeu garantias da Marinha de que o derramamento de óleo está controlado.
No fim, o objetivo do parlamentar do PDT (que era saber quais as ações de combate e a investigação para buscar culpados) não foi atendido e ele precisou recuar.

Sem clima
O deputado Gil Cutrim (ainda no PDT) disse ontem à coluna que sua permanência no partido é praticamente impossível.
De acordo com ele, “não há clima”. Mesmo assim, o pedetista garante que não abrirá canal de negociação com outros partidos até resolver sua desfiliação de sua atual legenda.
Uma das principais reclamações de Cutrim é que a suspensão das atividades parlamentares imposta pela direção nacional do PDT vem se alongando e, com isto, sua atuação na Câmara vem sendo prejudicada.

DE OLHO

R$ 560 milhões é o valor que o Maranhão deverá receber com a Cessão Onerosa, ontem, aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

E MAIS

• E já sabendo que Gil Cutrim vai deixar o PDT, o senador Weverton Rocha - que comanda o partido no Maranhão - garante que quer manter a aliança com o deputado federal.

• Pela declaração de Rocha, a ideia é ter Gil Cutrim (e toda a sua família) como aliados para as eleições de 2020, cuja pretensão de Weverton é disputar o Palácio dos Leões.

• Vale lembrar que Gil Cutrim tem o seu irmão na Assembleia Legislativa, Glaubert Cutrim. Ele também é do PDT e poderá deixar a legenda com a saído do irmão.

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