Cemar

Em nova fase de sua história, Cemar passa a se chamar Equatorial Maranhão

Desde que adquiriu o controle acionário da concessionária maranhense de energia elétrica, em 2004, o Grupo Equatorial investiu mais de R$ 11 bilhões

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Augusto Dantas e Augusto Miranda apresentam a nova marca da concessionária de energia do Maranhão
Augusto Dantas e Augusto Miranda apresentam a nova marca da concessionária de energia do Maranhão

Nos últimos 15 anos a concessionária de energia maranhense recebeu investimentos de mais de R$ 11 bilhões para assegurar o fortalecimento do sistema e qualidade dos serviços e doa atendimento para os consumidores. E o grande investidor nesse caso é o Grupo Equatorial, que em 2004 assumiu a Companhia Energética do Maranhão (Cemar). Agora, a empresa vive um novo momento e passa a se chamar Equatorial Maranhão.

A nova marca e o novo posicionamento da empresa: “mais energia para um novo momento”, foram apresentados ontem à imprensa, parceiros, fornecedores e empregados, em evento realizado na sede da Equatorial Maranhão, no Cohafuma.

“Essa é uma empresa que tem 61 anos no mercado, com grande contribuição para o desenvolvimento do Maranhão. Quando adquirimos a Cemar, em 2004, a empresa tinha uma dívida de R$ 820 milhões, além de ostentar os priores indicadores. Em 15 anos investimentos R$ 11 bilhões, reestruturamos a empresa e hoje oferta energia em todo o estado com qualidade e confiabilidade”, ressaltou o presidente do Grupo Equatorial Energia, Augusto Miranda.

O presidente do Grupo lembra o fato da Equatorial Maranhão ser a única empresa no estado com ações na Bolsa de Valores. “Com a divulgação de seu posicionamento, a empresa pretende diferenciar-se no mercado de distribuição de energia elétrica. Vamos reforçar a qualidade dos nossos serviços, a ética, a transparência, o foco do cliente e o esforço para contribuir com o desenvolvimento do estado onde atuamos”, declarou Augusto Miranda.

Para o presidente da Equatorial Maranhão, Augusto Dantas, esse é um momento de consolidação das práticas da empresa, principalmente porque foi no Maranhão que tudo começou. “Foi nesse período que expandimos o sistema e melhoramos a qualidade dos serviços”; disse.

Em 15 anos, foram ligados 1,4 milhão de clientes novos, totalizando 2,4 milhões de usuários hoje em todo o estado, os quais recebem energia elétrica 99,8% disponível no ano. Isso é resultado de gestão da distribuição, com destaque para a melhoria da qualidade no fornecimento, recuperação financeira e sustentabilidade.

Além da mudança de nome, produtos para atendimento foram apresentados, com base em transformação digital, incluindo novo site, aplicativo para smartphones e a Clara, assistente virtual pelo WhatsApp.

A concessionária está há seis anos no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre as três melhores distribuidoras de energia no Brasil. Também já foi reconhecida como a melhor distribuidora de energia do país no ranking da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), além de ter obtido prêmios na área de qualidade da gestão, evolução de desempenho e gestão econômico-financeira.

A Companhia também se destaca com presença nos rankings das melhores empresas para se trabalhar, de acordo como Great Place to Work no Brasil, desde 2010. No Maranhão, é por quatro vezes a melhor empresa para trabalhar.

Grupo Equatorial

O Grupo Equatorial está presente em oito estados, gerando 18.99 empregos, sendo 9.578 colaboradores diretos e 9.416 indiretos. Somente no Maranhão, são mais de 5 mil postos de trabalho gerados, com destaque para a Central de Atendimento (Call Center), localizado em Imperatriz, que oferta 1.000 empregos diretos.

As empresas que fazem parte do Grupo Equatorial são: Equatorial Maranhão (antiga Cemar), Celpa (Pará), Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas, Geramar (Térmica em Miranda do Norte/MA), Equatorial Transmissão, Intesa, Equatorial Telecom, Sol Energia e 55 Soluções.

Saiba Mais

História da Concessionária

O fornecimento de energia elétrica para atender à coletividade maranhense iniciou-se com a Ulem Mannagement Company, companhia de origem norte-americana que gerava energia elétrica através de uma usina térmica a vapor. Essa atividade foi absorvida pelo Serviços de Água, Esgoto, Luz, Tração e Prensa de Algodão - Saeltpa.

Através da Lei Estadual nº 1.609, de 14 de junho de 1958, foi criada a Centrais Elétricas do Maranhão - Cemar, sendo autorizada a funcionar como empresa de energia elétrica pelo Decreto Federal nº 46.999, de 12 de outubro de 1959, com o objetivo de produzir e distribuir energia elétrica em todo o Estado do Maranhão.

Em 1973, a Cemar incorporou o acervo da Companhia de Eletrificação do Nordeste - CERNE, tornando-se a única concessionária dos serviços de distribuição de energia elétrica do Maranhão. No ano de 1975, a Cemar absorveu da CHESF o sistema de sub-transmissão, abrangendo as linhas de transmissão e as subestações em 69.000 volts.

Pela Lei Estadual nº 4.621 de 17 de dezembro de 1984, passou a denominar-se de Companhia Energética do Maranhão - Cemar.

No ano 2000 a Cemar passou pela primeira vez por um processo de privatização, sendo comprada do Governo do Estado do Maranhão, pela PP&L (Pennsylvania Power and Light Company). Em 2002 o grupo americano desistiu do negócio e deixou a Cemar sob a intervenção do Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no intuito de evitar que os problemas econômico-financeiros da Companhia afetassem a prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica aos consumidores do Maranhão.

Após dois anos sob intervenção da Aneel, em 30 de abril de 2004, o controle acionário da Cemar foi transferido à SVM Participações e Empreendimentos Ltda - companhia controlada por fundos de private equity da GP Investimentos. Como parte do processo de reestruturação financeira da Cemar, em abril de 2006, o controle acionário da empresa passou para a Equatorial Energia, primeira empresa com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, com sede em São Luís - MA.

Em 2019, a Cemar deixa de existir e passa a se chalar Equatorial Maranhão.

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