Crédito

Banco do Nordeste aplicou R$ 2,6 bi no 1º semestre na economia do MA

Montante aplicado no estado corresponde a 215 mil operações de crédito realizadas em apoio a diversos segmentos da economia; estado é a terceira unidade federativa na área de atuação da instituição financeira em aplicações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Romildo Rolim disse que o Maranhão tem demandado muitos recursos
Romildo Rolim disse que o Maranhão tem demandado muitos recursos

O Maranhão é a terceira unidade federativa na área de atuação do Banco do Nordeste em valor aplicado. Segundo balanço da instituição financeira, no primeiro semestre deste ano o BNB contratou R$ 2,6 bilhões no estado, correspondente a 215 mil operações de crédito realizadas. O microcrédito é um dos destaques no período, com R$ 618,2 milhões destinados a esse segmento da economia.

Em entrevista exclusiva a O Estado, o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim, informou que o Maranhão tem demandado bastante recurso, especialmente o setor produtivo, de modo que as aplicações estão sendo destinadas aos segmentos do comércio, serviços, agronegócio, indústria e também da infraestrutura.

Em 2018, o Banco do Nordeste aplicou R$ 4 bilhões no Maranhão. “Acreditamos que pela demanda do estado e pelo que já foi aplicado nesses primeiro semestre, em 2019 superaremos o valor que foi aplicado ano passado”, ressaltou Romildo Carneiro Rolim.

O presidente do Banco do Nordeste aproveitou para também frisar no balanço do primeiro semestre a contratação de R$ 18,8 bilhões em operações de crédito e registro de lucro líquido de R$ 744,8 milhões, o maior da história da instituição para um semestre. O lucro é 223% maior do que no mesmo período do ano passado e o montante contratado representa crescimento de 8,2% em comparação com o resultado apurado de janeiro a junho de 2018.

O resultado operacional do BNB nos seis primeiros meses é de R$ 1,1 bilhão. O valor é 161,1% maior do que no mesmo período de 2018 e decorre do aumento do volume de contratações e desembolsos aliado à redução do aprovisionamento para risco de crédito e redução de despesas administrativas.

Ele credita o resultado positivo à melhor gestão de risco e à redução de despesas administrativas, mas também ao propósito de tornar o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado exclusivamente pela instituição, cada vez mais relevante para sua área de atuação, que inclui os estados nordestinos e o norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo - e, consequentemente, para o país.

"De fato, esse objetivo move cada um dos que fazem a organização. Tal nível de comprometimento institucional, com foco na eficiência, na eficácia e na conformidade, refletiu-se nos resultados do primeiro semestre deste ano, os quais mostram como a empresa desempenha papel fundamental na promoção do bem-estar das famílias e na competitividade das empresas. Muito mais que números, o importante é o impacto positivo que cada uma das linhas de crédito e das políticas de desenvolvimento promovem, com geração de emprego, renda e qualidade de vida para milhões de pessoas", afirma Romildo.

Resultados

Nos seis primeiros meses do ano, foram contratadas no total mais de 2,5 milhões de operações. Só com recursos do FNE, o Banco do Nordeste aplicou R$ 13,4 bilhões, distribuídos em mais de 250 mil contratos. O resultado é 8,9% superior ao do primeiro semestre de 2018.

Para investimentos de infraestrutura, foram destinados R$ 5,7 bilhões no período. "Trata-se de um reforço do apoio do BNB à retomada da atividade econômica regional, com financiamento a empreendimentos nos segmentos de energia, saneamento básico e de água e aeroportos, por exemplo", explica o presidente.

A instituição tem o objetivo estratégico de ser o principal agente financeiro das micro e pequenas empresas em sua área de atuação e contratou R$ 1,7 bilhão até junho com esse público, em mais de 20,8 mil operações. O valor é 51% maior do que no primeiro semestre do ano anterior.

O Crediamigo do Banco do Nordeste mantém-se como o maior programa de microcrédito produtivo orientado e urbano da América do Sul. Foram aplicados R$ 4,77 bilhões no semestre, volume 11% superior ao do mesmo período do ano passado, distribuído em mais de 2,1 milhões de operações.

No microcrédito rural, o programa Agroamigo destinou, até junho, R$ 1,1 bilhão a produtores que contrataram mais de 219 mil operações. Em seis meses, foram regularizadas 89 mil dívidas rurais, que somaram R$ 7,6 bilhões, com base nos benefícios da Lei n.º 13.340/2016 e no Artigo 29-A da Lei n.º 13.606/2018.

Mais

Previsão

O presidente Romildo Rolim adianta que a previsão do Banco do Nordeste é fechar o ano com R$ 38,7 bilhões investidos na economia da região: R$ 27,7 bilhões com recursos do FNE e R$ 11 bilhões destinados ao microcrédito urbano, por meio do Crediamigo.

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