SÃO LUÍS- A polícia não tinha identificado, até ontem, os criminosos que teriam cometido duas execuções na noite do último sábado, 22 na Ilha de São Luís. Uma das vítimas foi identificada como Darlei Santos de Almeida, de 23 anos, e o caso ocorreu no bairro da Vila Janaína, área da Cidade Operária.

Segundo a polícia, a vítima foi alvejada em via pública na cabeça nos braços e mãos. Ela morreu ainda no local. Os acusados fugiram em um veículo de marca e placas não identificadas. Policiais militares realizaram rondas no local, mas não conseguiram prender os suspeitos.

A equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP) também foi acionada e colheu informações sobre o caso, mas não revelou a motivação do crime. O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado e na manhã de ontem,28, liberado para os familiares.

A SHPP também investiga o assassinato de Lucas Ricardo Viana Pereira Santos, de 23 anos. De acordo com a polícia, ele levou um tiro na cabeça desferido por homens não identificados na Rua 2 do bairro Cidade Olímpica. Os moradores não falaram sobre o assunto para a polícia com receio de sofrer algum tipo de represália pela parte dos faccionados da localidade.

Mais morte

A polícia informou que Allan Sanches Mendes, de 21 anos, foi morto a tiros ao tentar separar briga de casal na noite de sábado, 27, na cidade de Miranda do Norte. Ainda ontem, o acusado, identificado como Francisco Coelho Batista Neto, de 26 anos, não tinha sido preso.

Ainda de acordo com a polícia, a vítima e o acusado eram amigos. No dia do crime, a vítima presenciou Francisco Neto agredindo fisicamente a esposa, nome não revelado, durante uma festa. Allan Sanches, ao intervir na briga do casal, foi baleado e conduzido para hospital em São Luís, mas morreu a caminho.

Populares revoltados atearam fogo no veículo do acusado e policiais militares foram acionados. O caso está sendo investigado pela equipe da Delegacia da Polícia Civil de Miranda do Norte. Ainda ontem, testemunhas foram ouvidas pela polícia.

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