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Sarney com os Fecury

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Marco Moura da Silva, Pedro Robson Holanda da Costa, Flavio Moura Fé Lima e Suzana, João Batista Rodrigues, Dina e Albertino Leal
Marco Moura da Silva, Pedro Robson Holanda da Costa, Flavio Moura Fé Lima e Suzana, João Batista Rodrigues, Dina e Albertino Leal (PH01)

Uma presença de grande charme e prestígio na festa junina de sábado realizada por Ana Lúcia e Mauro Fecury para comemorar a nova idade da filha Luciana Fecury Tavares, foi a do presidente José Sarney, que demorou mais de duas horas conversando descontraidamente com os convidados na ampla área de esportes da casa de Beth e Fábio Braga, onde fez sucesso o Boi Pirilampo. Perguntado sobre o teor da conversa com o governador Flávio Dino, em Brasília, Sarney foi sucinto: “Falamos apenas de Literatura”.

Fortalecido
Ao contrário do que aponta o “fogo amigo” que o ministro Onyx Lorenzoni tem recebido, ele saiu fortalecido com a nova configuração que o presidente Jair Bolsonaro anunciou para a Casa Civil.
Onyx deixou a desgastante coordenação política, embora continue colaborando pontualmente em alguns casos, mas ganhou a gestão do bilionário PPI (Programa de Parcerias e Investimentos), que saiu da Secretaria de Governo.
Agora, Onyx é responsável pela gestão de um programa que vai gerir 105 projetos, com valor estimado de investimentos, em torno de
R$ 1,6 trilhão.
O PPI vai cuidar do setor de ferrovias, rodovias, portos, aeroportos e energia. Estão na lista a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, a Lotex (loterias da Caixa) e a Casa da Moeda, dentre outros.
O PPI é tão atraente que agora o MDB faz pressão pela queda de Onyx, para que o senador Eduardo Gomes, do Tocantins, seja colocado na Casa Civil para tocar o programa.

Nelson Rodrigues
O Canal Brasil vai exibir no dia 26 de julho, o especial “Nelson Rodrigues no Cinema”, cuja programação conta com a estreia de “O Beijo no Asfalto” (2018), de Murilo Benício, em nova adaptação da obra de Nelson Rodrigues, que conta com Fernanda Montenegro, Stênio Garcia, Lázaro Ramos e Débora Falabella no elenco.
Como aquecimento para a exibição, o canal apresenta, nas terças de julho, sempre à 0h15, filmes inspirados em obras de Nelson Rodrigues.
A produção que abre a seleção, nesta terça-feira, é “Bonitinha, Mas Ordinária”, de Moacyr Góes. Nas semanas seguintes, vão ao ar “Gêmeas” (1999), de Andrucha Waddington; “Traição” (1998), de Arthur Fontes, Claudio Torres e José Henrique Fonseca; “O Beijo no Asfalto”, de Bruno Barreto; e “Toda Nudez Será Castigada” (1973), de Arnaldo Jabor.

Nelson Rodrigues 2
Além desses títulos, nas plataformas de Video on Demand NET Now e Vivo Play, estarão disponíveis para aluguel entre 20 de julho a 12 de agosto
“A Dama do Lotação” (1978), de Neville D'Almeida, que chega em versão remasterizada; “A Serpente” (1980), de Alberto Magno; “Bonitinha Mas Ordinária” (1981), de Braz Chediak; “Engraçadinha” (1981), de Haroldo Marinho Barbosa; e “O Casamento” (1976), de Arnaldo Jabor.
Vale lembrar que a estreia nacional de “A Serpente”, de Alberto Magno (filho de Jece Valadão), foi no Cine Praia Grande, em São Luís, em cuja sessão tive a honra e o prazer de fazer a apresentação crítica, a convite de Alberto Magno.

Previdência
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, aumentou a pressão para a inclusão na reforma da Previdência.
Ele fez chegar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma avaliação indicando que a inclusão dos municípios no texto, vai significar redução de despesas de R$ 41 bilhões em quatro anos e de R$ 170 bilhões
em dez anos.
“Vamos buscar um diálogo para encontrar alternativa para que os Estados e os Municípios participem dessa reforma. Isso é muito importante para o Brasil”, reforça o presidente da CNM.

DE RELANCE

O “Bom dia!” do General
Viralizou, faz algum tempo, o vídeo do vice-presidente, Hamilton Mourão, dando “bom dia” durante uma cerimônia no Colégio Militar. Há edições diferentes da mesma cena. A melhor é a que mostra gatos fugindo, assustados, depois de ouvir a saudação enérgica, firme e impositiva. O general não dá bom dia. Ele manda que tenhamos todos um bom dia. Ainda durante a semana, reproduziram o áudio ao próprio Mourão, durante entrevista que ele concedeu a uma emissora de rádio. Mesmo sem a imagem, tivemos a nítida impressão de que o general deu aquele leve sorriso com o canto da boca ao se ouvir dando o “bom dia” que invadiu os grupos de WhatsApp do Brasil.

O “Bom dia!” do General 2
O sucesso do vídeo é mais do que uma onda superficial da internet. Há nesse fenômeno uma outra leitura, que ultrapassa as fronteiras da memelândia. Nós, brasileiros, estamos carentes de autoridade. Por isso, ouvir o general com voz firme nos desperta de um certo torpor. Nos remete a uma sensação de segurança e de conforto. E, quando os gatos fogem, na melhor das versões, se resgata a convicção de que a autoridade – bem diferente do autoritarismo – pode e deve ser exercida em nome de um simples, reconfortante e merecido “bom dia”.

Sem nominata
Tome nota: por não ser possível montar nominata de vereadores coligado a outro partido, o MDB avalia que o melhor caminho para 2020 é lançar candidatura própria a prefeito de São Luís. Uma chapa pura daria mais visibilidade aos concorrentes a vereador da sigla.

Jovens empresários
Os 15 anos da Associação dos Jovens Empresários do Maranhão (AJE-MA) foram o mote da homenagem recebida pela entidade na Assembleia Legislativa maranhense, na última quinta-feira. Representando a entidade, sua presidente, Shirley Cunha, recebeu uma placa de reconhecimento pelo importante papel em prol da cultura empreendedora local.

Diferenças
Contrariando a lógica de algumas siglas partidárias na relação com seus caciques condenados, não houve sequer uma voz nas Forças Armadas que tentasse minimizar a prisão do militar envolvido em atos criminosos. E ninguém botou a culpa nos 39 quilos de cocaína ou na polícia espanhola, que encontrou a droga.

E agora, Trump?
O Twitter vinha sendo tolerante, em nome do interesse público, até agora. Mas avisou, em um comunicado oficial, que vai observar com presidentes, primeiros-ministros e demais autoridades o mesmo critério usado para os demais mortais. Publicações que tragam ofensas, palavrões, ameaças ou incitação à violência serão barradas. Uma das primeiras opiniões veio de Zoetanya Sujon, da London College of Communication. “É óbvio que a decisão não vai barrar formas mais sutis de racismo e nem combater a desinformação. Esperamos que possa, porém, ajudar a disseminar melhores práticas”.

E agora, Trump? 2
Uma das maiores incógnitas, a partir de agora, é o impacto das novas regras na opinião púbica dos Estados Unidos. Donald Trump ganhou a primeira eleição usando
o Twitter como plataforma de algumas postagens que, se feitas hoje, poderiam, potencialmente, ser impedidas. Trump concorre à reeleição.

Crônica social de luto
Morreu na última quinta-feira, aos 79 anos, o jornalista Paulo Gargioni, fraterno amigo deste Repórter PH. Um dos colunistas sociais mais importantes da história de Caxias do Sul, Gargioni não era casado e não tinha filhos.
Na imprensa, desde 1966, Gargioni imprimiu sua marca em colunas publicadas no semanário Caxias Magazine e nos jornais Correio do Povo, Folha da Tarde, Jornal do Comércio, Correio Riograndense, Pioneiro, Folha de Hoje, Gazeta de Caxias e Folha de Caxias. Em abril de 2016, uma festa realizada no Recreio da Juventude celebrou os 50 anos de colunismo social de Gargioni, como uma grande homenagem em vida.

Para escrever na pedra:
“O que está feito não pode ser desfeito, mas pode-se evitar que aconteça novamente”. De Anne Frank (1929-1945), escritora alemã de origem judaica, que nasceu há 90 anos.

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