Acusação de estupro

Advogados de Neymar voltam a falar em tentativa de extorsão

Segundo documento, o ex-advogado de defesa no caso apresentou um pedido de "cala boca", fazendo solicitação de recebimento em dinheiro

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Neymar está sendo acusado de estupro
Neymar está sendo acusado de estupro (neymar)

São Paulo - Davi Tangerino e Salo de Carvalho, advogados de Neymar, emitiram uma nota de repúdio nesta quarta-feira, em resposta às acusações de José Edgard Cunha Bueno, ex-advogado de defesa da mulher que acusa o atacante da Seleção Brasileira e PSG de estupro.

Na última segunda-feira, o Jornal Nacional levou ao ar trechos de uma carta em que o advogado José Edgard Bueno rescindiu o seu contrato com a mulher que acusou Neymar de estupro. No documento, ele afirma que tal acusação estava “totalmente dissociada dos fatos descritos aos nossos sócios”.

De acordo com a nota emitida pelos representantes de Neymar nesta quarta, ao contrário do veiculado na matéria, o pai de Neymar é quem foi procurado por José Edgard, que solicitou o agendamento de uma reunião.

Ainda segundo o documento, o ex-advogado de defesa no caso apresentou um pedido de “cala boca”, fazendo solicitação de recebimento em dinheiro para impedir que sua então cliente registrasse boletim de ocorrência contra o jogador.

Confira a nota completa:

“Em resposta à Nota divulgada pelo escritório Fernandes e Abreu, veiculada no Jornal Nacional da Rede Globo (04/06) e no Bom dia Brasil (05/06), a assessoria jurídica de Neymar Jr. vem dizer que, ao contrário do veiculado, o Sr. Neymar da Silva Santos, pai do jogador, foi procurado pelo Dr. José Edgard Cunha Bueno no dia 29/05, que requisitou agendamento de reunião, como fica claro na mensagem abaixo. A iniciativa para realização do encontro sempre partiu do citado advogado.Também importante reforçar que, na reunião, o advogado apresentou um inaceitável pedido de “cala boca”, prontamente rejeitado. O pedido de dinheiro foi presenciado não por uma, mas por três testemunhas. Por fim, esclarecem que tal fato foi comunicado à autoridade policial e que as testemunhas se encontram à disposição.”

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