Artigo

O "sim" que transformou as nossas vidas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

Foi a partir da aceitação da promessa, que Deus se manifestou entre nós por meio de seu filho único.

Quando Maria compreendeu a profundidade do que estava por vir, ela se colocou nas mãos de Deus e, na condição de serva, tomou a decisão mais acertada de sua vida. “Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.” (Lucas 1:38)

Maria teve toda a liberdade para dizer “não”, primeiro porque não conhecia o anjo, segundo porque já havia elaborado um projeto para sua vida, juntamente com José e, mais ainda, ela sabia que Deus não obriga ninguém a nada. E nem ela mesma sabia do que se tratava e como se daria tal feito de gestar e dar à luz sem mesmo haver conhecido homem algum. Mas, foi necessária uma tomada de decisão. Teve que haver uma análise, um discernimento e uma resposta. Nem ela mesma sabia, mas sua resposta seria o início de um grande projeto salvífico do Pai para todos nós. Livremente, ela decide pelo “Sim!”

Um “sim” que mudaria sua vida, seus caminhos, seus projetos. Que fez com que ela fizesse, por primeiro, a experiência de sentir a presença divina. Aquela que comungou e carregou, em primeiro plano, O Salvador!

Como Maria, nossas mães também decidiram dizer um “sim” para que nossas vidas fossem confirmadas. Um gesto de amor supremo, capaz de renúncias e doações.

Posso afirmar que nenhuma sabia o que ia passar e por quais caminhos seriam conduzidas. Mas, o desejo, a esperança, o sentimento maior, sempre foi o de se entregar e crer na felicidade da maternidade. Pelos percursos da vida, muitas foram surpreendidas com espinhos, gestos e palavras que fizeram com que fossem necessárias várias reconstruções. Como um vaso nas mãos do oleiro, as mães se deixam ser moldadas por um amor resiliente capaz de dar as mais diversas formas às suas vidas. Assim como um rio percorre os caminhos desviando-se das pedras e acertando os passos para que as águas permaneçam serenas, assim também é o conduzir da vida materna. Essa serenidade, é a expressão do amor silencioso. Um amor tão grande que nem mesmo as torrentes das grandes águas são capazes de balançar ou destruir o que há de mais belo, o amor de uma mãe amiga.

Tem uma canção que diz: “Eu não entendo um Deus assim, tão louco de amor por mim...”. E não se pode entender e nem tampouco dimensionar esse amor, tamanha é a dedicação de um Deus que se preocupa em dar, a cada um de nós, uma pessoa tão especial. Que assim como fez com seu filho Jesus, também fez com cada um de nós. Nos deu uma MÃE. Uma amiga. Nos presenteou com um amor verdadeiro, único e eterno, com a presença da Trindade Santa em uma única pessoa, nossa Mãe!

Louvo e bendigo a Deus, todos os dias, por tão grande graça na minha vida. A minha mãe EUZAMAR. Mãe, amiga e exemplo de bondade, fidelidade, cumplicidade e amor.

Obrigada Senhor, porque na Tua perfeição, Tu te fazes presença viva em minha vida pela vida daquela que Tu me deste por Mãe. Louvores, Honras e Glórias ao nosso Deus, por todas as mães do mundo inteiro, pelas mães que Ele colocou na minha vida e pela Mãe que me gerou e me formou na unção do Espírito Santo!

Que no dia das mães, possamos pedir a Nossa Mãe e Rainha, Nossa Senhora de Fátima, nos envolva com Seu Manto Sagrado e nos cumule de bênçãos, nos apresentando ao Seu filho Jesus, como fez nas Bodas de Caná.

Mãe admirável! Mãe Peregrina! Sede nosso auxílio e proteção, hoje e sempre!

Carla Cristina Baima Souza

E-mail: carla.baima@gmail.com

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