O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar há poucos dias mais uma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNADC para o trimestre encerrado em março, que revelara um dado preocupante: uma taxa de desocupação já em torno de 12,7%, aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior (Out/Nov/Dez) de 2018 (11,6%).

Em números absolutos significa que o total de desocupados chegou a 13,4 milhões de pessoas, com um forte crescimento trimestral (10,2%).

Coincidência ou não, o Governo Federal lançou na sexta-feira (3), em Belo Horizonte (MG) o Programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade para Todos. A ação é uma iniciativa da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, em parceria com os governos estaduais e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O programa, que mapear os gargalos e debater políticas públicas que possam contribuir com a geração de emprego e renda nos municípios, traz à tona, discussões acerca de alternativas que colaborem com o desenvolvimento da economia, assim como soluções em prol da competitividade. Nos municípios os entraves que prejudicam o setor empresarial, por exemplo, devem entrar na pauta do programa proposto pelo Governo Federal em parceria com o Sebrae.

Antes de ser uma varinha de condão, o programa deve ir mais além na opinião do vice-presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio de Passo Fundo (Acisa), Cássio Roberto Gonçalves. Deve ser traduzir efetivamente em uma proposta estruturada que propicie ao empresário que ele consiga se desenvolver, consiga se colocar no mercado e principalmente que consiga se manter. E isso perpassaria por políticas de infraestrutura, de estradas, de educação e as reformas essenciais que o Brasil necessita.

O Sebrae, pelo trabalho que realiza em todos os municípios brasileiros e a expertise na indução do empreendedorismo, assume papel preponderante nesse processo, pois sua base propiciará um ambiente de capacitação que pode ajudar na busca pelo destravamento da economia brasileira.

Os próprios Estados e Municípios também devem se dar as mãos, pois o Brasil precisa de união, de buscar alternativas para sair desa inércia econômica. É preciso passar por cima de ideologias e siglas partidárias, pois o que vale nesse momento difícil é recuperar o nível de emprego, é dá oportunidade para quem precisa.

E isso vale para o Governo Federal, que tem sido vítima dele mesmo, com alas olavistas, militaristas, bolsonaristas e outros istas se digladiando, o que só causa desconfiança no mercado e entre investidores.

O Brasil poderia até já ensaiado decolar, mas o governo não deixa, está batendo cabeça. Enquanto isso, já se se foram quatro meses e está tudo na mesma. Para muitos uma decepção, para outros ainda é cedo, governo está só começando.

O problema é que a fome não espera, as pessoas precisam trabalhar para ter renda e sobreviver Então que esse Programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade para Todos lançado pelo Governo Federal venha realmente ser o motor desse boeing chamado Brasil, que mais do que nunca precisa decolar e voar em altitude de cruzeiro.

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