BURAQUEIRA

Buraqueira deixa rua do Planalto Pingão precária

Via é rota alternativa para condutores que evitam os congestionamentos da Estrada de Ribamar (MA-201) e Avenida Guajajaras, que contornam o bairro; buracos estão em toda a região

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Buracos causam transtornos há mais de um ano, no Planalto Pingão
Buracos causam transtornos há mais de um ano, no Planalto Pingão (Pingão)

A Rua 4, importante via do Planalto Pingão, com centenas de casas e milhares de moradores, está praticamente intrafegável por causa da buraqueira. Para piorar a situação, um dos buracos, com cerca de meio metro de profundidade, coloca em risco a locomoção de pedestres e condutores, principalmente em momentos de chuva e quando anoitece. Moradores têm colocado detritos nos buracos para sinalizar o perigo.

A via, de cerca de meio quilômetro, que permite o desafogamento do trânsito, na maioria das vezes congestionado, entre a Estrada de Ribamar (MA-201) e a Avenida Guajajaras, apresenta buracos em toda sua extensão e tem revoltado moradores que, inclusive, já relataram o problema à Prefeitura de São Luís, sem nenhum retorno. Segundo eles, há mais de um ano a rua padece com a falta de atenção do poder público.

Transtornos
O advogado José Ribamar Jorge é um dos que convive, diariamente, com o transtorno causado pela buraqueira. De acordo com ele, as poucas pessoas que ainda utilizam da via para fugir do congestionamento nas duas principais avenidas que contornam o bairro, têm tido prejuízos – os quais ele também já teve, ao perder dois pneus de seu carro por causa da situação. A destruição da camada asfáltica, segundo o advogado, se intensificou ainda mais com o período chuvoso.

“Já faz mais de um ano que a situação está assim, e o Município não se empenha em resolver. Antigamente, a via servia de rota alternativa para uma maior quantidade de condutores, mas, agora, só passa por aqui quem não tem conhecimento da situação do asfalto. Tem sido cada vez mais difícil trafegar pela rua. Eu mesmo já tive um prejuízo de R$ 700,00 por ter perdido os dois pneus do meu carro nessa buraqueira”, contou José de Ribamar Jorge.

Ainda segundo ele, os buracos oferecem riscos não só aos condutores, mas também aos pedestres. “Há alguns dias, uma senhora só não foi pega de surpresa por um carro por milagre. Na tentativa de desviar do buraco, que tem cerca de meio metro de profundidade, um motorista por muito não atropelou uma idosa que estava, também, tentando atravessar a rua”, narrou.

Para evitar que condutores se envolvam em acidentes, ou mesmo tenham prejuízos menores, moradores têm apelado para detritos do­mésticos, como caixotes, para tapar a buraqueira e, principalmente, sinalizar aos condutores de que aquele local pode ser um perigo. Contudo, durante a noite, sobretudo, as sinalizações não têm sido tão eficazes, e virou rotina escutar o barulho de carros batendo nos buracos dispersos pela via.

O Estado manteve contato com a Prefeitura de São Luís para indagar que medidas estão sendo tomadas para solucionar a situação reivindicada por moradores da Rua Quatro, no Planalto Pingão, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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