São Luís – Moradores do bairro Quintas do Calhau sofrem diariamente com os problemas causados pela falta de infraestrutura na Avenida São Bento. No local, há dois pontos específicos que acumulam esgoto e dificultam a passagem de veículos. População da região alega que a água – que transborda pelos enormes buracos da via – é proveniente de condomínios residenciais próximos.
Conviver com crateras nas ruas não é novidade para quem mora em São Luís, mas em alguns pontos da cidade a situação consegue ser ainda pior. Esse definitivamente é o caso da avenida supracitada, mas tudo pode ficar piro se houver agravantes. Além dos buracos enormes, o lugar está tomado por uma vegetação alta que quase encobre as casas, lixo espalhado de forma ilegal e um mau cheiro causado pelo esgoto.
Transtornos
A pedagoga Janaína Ferreira, de 33 anos, precisa enfrentar a lama todos os dias para levar as crianças para a escola. Moradora antiga do bairro, ela relembra que a situação já foi diferente do que é hoje. “Já até ajeitaram um tempo, mas foi aquele asfalto de qualidade ruim. Nas últimas eleições para prefeito também um político passou brita com cimento, ficou bem legal, mas quando choveu levou tudo. Depois dessa chuva ficou a buraqueira de novo”, conta.
Janaína também comenta que durante a noite o perigo de assalto é muito grande na avenida, principalmente, por causa da escuridão. “Outro dia, meio dia, tinha uma menina gritando aqui porque tinha jogado o celular pra dentro de uma residência e não conseguiu. Mas o assaltante acabou indo embora”, relata.
Beatriz Cristiny, de 17 anos, não mora na via, mas precisa atravessá-la todos os dias para chegar ao trabalho. Na sua opinião, a situação se agrava quando é período de chuva. “É muito ruim mesmo, não tem como atravessar a rua, ainda mais nessa buraqueira, já que alaga bastante. Se aqui fosse arrumado nossas vendas melhorariam e muito, é o que a gente quer, asfalto, melhoria”, aponta.
Esgoto a céu aberto
Atualmente, São Luís não está no período de chuvas, mas o que chama mais atenção na região é a quantidade de água parada no local. De acordo com Janaína Ferreira, a água na verdade se trata do esgoto residencial de um condomínio fechado localizado a poucos metros da sua casa. Ela conta que em alguns dias a rua fica submersa. “Às vezes sobe até a calçada. Vem mesmo pelo meio da rua. A gente até evita de deixar as crianças saírem na rua, vai que pega uma dengue ou qualquer outra coisa.
O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para saber se existe algum projeto de recuperação da vida, no entanto, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.
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