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Editor de Polícia, José Ribamar Cardoso respira jornalismo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
José Ribamar Cardoso: experiência em jornalismo
José Ribamar Cardoso: experiência em jornalismo (Cardosinho)

SÃO LUÍS- Um homem de pequena estatura, sorriso fácil e com bom relacionamento com os colegas de redação. Assim se pode definir o editor de Polícia de O Estado, José Ribamar Cardoso, ou apenas Cardosinho ou “Seu Cardoso”, como é conhecido entre seus colegas. Aos 76 anos de idade, o jornalista iniciou sua relação com O Estado quando ainda era Jornal do Dia.

Na Carteira de Trabalho, a primeira assinatura que atesta o vínculo foi no dia 10 de maio de 1967. Ele começou como fotógrafo na redação, uma experiência que tinha desde quando era criança. “Eu comecei a trabalhar com fotografia aos 13 anos de idade. Eu trabalhava no Foto Londres. Aí, eu vi o anúncio de que estavam precisando de fotógrafos, e eu fui”, conta.

Nas suas experiências com redação, foi colega de intelectuais como Bandeira Tribuzi, Joaquim Itapary, Benedito Buzar, Fernando Almeida, José Carlos Sousa Silva, Cordeiro Filho, entre outros. Em diversas passagens pelo jornal O Estado, ele foi repórter de esporte, polícia e de política. Em 1992, ele voltou para o veículo como repórter de política. Com o passar do tempo, assumiu a editoria de Polícia, cargo que exerce até hoje.

Para ele, é difícil elencar um fato marcante em sua trajetória, simplesmente por considerar que o cotidiano da redação é sempre um universo cheio de novidades, mas admite que as novas tecnologias hoje dão mais suporte para a boa apuração. “Antigamente era mais difícil, a apuração era muito mais complicada. Hoje em dia, já recebemos a informação dentro das redações. Aí, só precisa mesmo apurar o restante”, analisa.

De uma época em que, além da apuração, era uma tarefa árdua também a impressão do jornal, Cardosinho é um profissional de comunicação que tem a essência do jornalismo e isso faz com que, aos 76 anos, continue a desempenhar suas funções com o mesmo encanto do menino de 20 anos que entrou na redação como fotógrafo. “Tudo que eu sei eu aprendi no dia a dia das redações. Na convivência com a notícia, eu sou de uma época que a gente saía para trabalhar no jornal e às vezes voltava no outro dia, porque a máquina de impressão atrasou”, finaliza.

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