Imperatriz – O delegado Praxísteles Martins, da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), um dos responsáveis pelo inquérito policial que investiga o assassinato do prefeito de Davinópolis Ivanildo Paiva, informou ontem a O Estado que os autores e as causas desse crime estão prestes a serem esclarecidas. Na quinta-feira, 20, a polícia cumpriu o sexto mandado de prisão temporária e prendeu Carlos Ramiro Lima Ramos, o Léo. Ivanildo Paiva foi encontrado morto no dia 11 de novembro, naquela cidade.
“Nesta quinta-feira, cumprimos o mandado de prisão temporária do sexto investigado pela morte de Ivanildo Paiva. Era o suspeito que estava faltando. Carlos Ramiro Lima Ramos, o Léo, foi preso, prestou depoimento e apresentou informações importantes, para concluirmos a investigação”, disse o delegado.
Praxísteles Martins explicou que alguns dos investigados admitiram, em parte, seus envolvimentos na morte do prefeito. Léo e mais três estão na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz. O policial militar do Pará está no quartel do 3° Batalhão de Polícia Militar (BPM) e o PM do Maranhão, lotado em Grajaú, encontra-se em Barra do Corda. “Estamos prestes a desvendar esse crime”, explicou Praxísteles Martins.
De acordo com a polícia, há suspeita de que as seis pessoas presas estejam envolvidas direta e indiretamente na morte de Ivanildo Paiva.
Identidade dos presos
Os presos são Francisco de Assis Bezerra Soares, o Tita, que é policial militar no Pará e foi preso em Dom Elizeu, naquele estado; José Denilton Guimarães, o Boca Rica, que é mecânico; Willame Nascimento da Silva, policial militar do Maranhão lotado em Grajaú; Jean Dearlen dos Santos, o Jean Listrado, que, segundo as investigações, é pistoleiro; Douglas da Silva Barbosa, de 22 anos, e Carlos Ramiro Lima Ramos, o Léo. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão nas cidades de Barra do Corda, Grajaú e Imperatriz, no Maranhão, e Dom Elizeu, no Pará.
Atuação:
De acordo com a polícia, Francisco de Assis Bezerra Soares, o Tita, e José Denilton Guimarães foram os responsáveis pela articulação e contratação dos assassinos. Segundo a Polícia Civil, Jean Listrado e Willame da Silva foram chamados para serem os executores.
Relembre
Após ser sequestrado no sábado, 10 de novembro, o corpo de Ivanildo Paiva, de 57 anos, foi encontrado amarrado na manhã do domingo, 11, com perfurações de tiros no peito, na cabeça, braços e costas, em uma área de plantação de eucalipto, no povoado Jussara, zona rural de Davinópolis.
Na época, o delegado Eduardo Galvão informou que a vítima tinha costume de passar os fins de semana em sua chácara, no povoado Jussara. Ainda na tarde do dia em que Ivanildo foi sequestrado, vizinhos e parentes ficaram surpresos com o seu desaparecimento. A propriedade foi encontrada revirada e com marcas de sangue.
Também há informações de que, ainda na tarde de sábado, homens não identificados foram até a residência da vítima e falaram com o caseiro, sobre terras naquela região para comprar e teriam chegado a pedir informações sobre o paradeiro de Ivanildo Paiva.
Na manhã seguinte, o caseiro não encontrou mais o prefeito e achou marcas de sangue pela residência da chácara. Há informações de que ele foi sequestrado e teve os pés e as mãos amarrados e em seguida foi executado por mais de dois criminosos. Os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) ainda estiveram na chácara do prefeito e não encontraram evidências de luta corporal no local. l
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