Um apaixonado por antiguidades
Ele começou a guardar objetos antigos há 36 anos; atualmente, tem 250 coleções, reunindo peças de diferentes países e que somam, aproximadamente, 30 mil unidades
SÃO LUÍS - O colecionismo, além da ideia básica de entretenimento, é uma arte e uma ciência, e, além disso, desenvolve o aprendizado, sendo uma atividade cultural por excelência. Natural do município de Caxias, o empresário João Batista Fonseca Maranhão Neto é um desses exímios colecionadores brasileiros, arte da qual se orgulha e cultua como terapia. Ele guarda, aproximadamente, 30 mil peças.
Há 36 anos, João Batista Fonseca Maranhão Neto vem colecionando os mais variados objetos, sendo muitos com mais de um século, moedas de prata com mais de quatrocentos anos, porcelana rara e outros que a nova geração nunca viu e por aí vai. É um passatempo que o encanta e o enche de orgulho. “Eu tenho 250 coleções e elas estão todas guardadas na minha casa. São objetos pelos quais tenho a mais profunda estima e guardo como preciosidades. Gosto de preservar os objetos, que passam a ter um valor sentimental”, conta.
São tantas relíquias que o colecionador já expôs até nos Correios. As peças, entre nacionais e trazidas das viagens que ele fez a outros países, atraem as atenções daqueles que as apreciam. “Tenho peças do Japão, Itália, França, África do Sul e de vários outros países, dos cinco continentes”, revela.
Acervo
A paixão de João Batista é tão grande que ele exclui todas as possibilidades de se desfazer de suas coleções, embora já tenha recebido propostas de compra de vários objetos. A formação do acervo do caxiense, assim como acontece em todo o mundo, começou por pequenos objetos, mas com o passar do tempo, foi ampliado, até alcançar o volume atual. “É algo que me fascina, principalmente as miniaturas. Eu mantenho esse hobby como uma terapia. É uma arte que guarda o belo”, afirma.
O maranhense, entre outras coisas, tem uma coleção que remete ao Papa João Paulo II e essa está contando 100 unidades. São revistas, moedas, cédulas, fotos e envelopes assinados pelo próprio Sumo Pontífice. Além disso, há peças sacras com mais de cem anos, as quais são preservadas como relíquias. As moedas, por exemplo, encantam os apreciadores de ancianidades. Para João Batista, todas elas têm valor maior do que o próprio dinheiro.
“Afinal, por meio das moedas, é possível contar a história das nações. Algumas custam até mais do que a quantia que apontam, ou seja, têm um valor especial para aqueles que são apaixonados pela numismática, como eu”, finaliza.
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A arte de colecionar
O colecionismo é a prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais. Em todo o mundo, milhões de colecionadores organizam as mais diversas coleções de objetos. Dentre os benefícios que a atividade pode trazer para o colecionador, em especial os mais jovens, está o desenvolvimento dos sensos de classificação e organização, de interação e socialização com outros colecionadores, do poder de negociação, bem como o aumento do repertório cultural acerca do objeto colecionado.
Um dos principais estudos recentes sobre o tema foi publicado pelo historiador alemão Philipp Blom, no qual ele avalia o impacto da Revolução Industrial sobre o hábito de colecionar.
Dentre os principais tipos de coleções, algumas recebem nomes específicos.
Autografomania - coleção de autógrafos
Bibliofilia - coleção de livros
Bricabraque - coleção de velhos objetos de arte e artesanato
Cartofilia - coleção de cartões postais
Filatelia - coleção de selos
Filumenia - coleção de caixas de fósforo
Marcofilia - coleção de carimbos postais
Maximafilia - coleção de máximos postais
Notafilia - coleção de cédulas
Numismática - coleção de moedas, embora possa refira-se também à coleção de cédulas
Eriglicofilia - coleção de pacotes de açúcar
Tabacofilia - coleção de embalagens de cigarros
Telecartofilia - coleção de cartões telefônicos
Fonte: wikipedia.com
João Batista Fonseca Maranhão Neto, empresário e colecionador
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