RIAD - Salah Khashoggi, filho do jornalista opositor assassinado Jamal Khashoggi, saiu da Arábia Saudita com sua família dois dias depois de se reunir com o monarca saudita, Salman bin Abdulaziz, e o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, informou a organização Human Rights Watch (HRW).
A diretora para o Oriente Médio da HRW, Sarah Leah Whitson, confirmou a saída de Salah, e afirmou que ele "está em um avião" rumo aos Estados Unidos.
Salah Khashoggi é o filho mais velho do colunista do "Washington Post" que o governo saudita agora admite ter sido morto de forma pré-meditado executado por um grupo de homens com laços estreitos com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. Inicialmente, a Arábia Saudita negou qualquer conhecimento do assassinato de Khashoggi.
A diretora da CIA, Gina Haspel, informou ontem o presidente Donald Trump sobre a investigação que a Turquia está fazendo sobre a morte de Khashoggi. Haspel teria ouvido um áudio em posse dos turcos que supostamente seria do assassinato de Khashoggi em 2 de outubro dentro do consulado saudita em Istambul.
Trump tem demonstrado cada vez mais frustração com a resposta saudita ao caso. Fontes da rede CNN indicam que ele está insatisfeito com a cobertura negativa na imprensa e culpa os sauditas por prejudicar sua imagem.
Na terça-feira, Trump disse a repórteres que as autoridades sauditas armaram o "pior encobrimento de todos os tempos" nesse crime, e sugeriu ao "Wall Street Journal" que o príncipe herdeiro pode ser o responsável.
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