COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
O PRESIDENTE José Sarney era uma das presenças ilustres na Missa de Sétimo Dia em memória do comandante Washington Viégas, domingo na Igreja de São João. Viégas era da mesma geração de Sarney, com o qual construiu uma amizade que durou uma vida inteira. À esquerda, Sarney recebendo a comunhão dada pelo padre Heitor Waldimir Franklin da Costa Morais; à direita, o ex-Presidente cumprimentando a viúva Marilete Viégas
O PRESIDENTE José Sarney era uma das presenças ilustres na Missa de Sétimo Dia em memória do comandante Washington Viégas, domingo na Igreja de São João. Viégas era da mesma geração de Sarney, com o qual construiu uma amizade que durou uma vida inteira. À esquerda, Sarney recebendo a comunhão dada pelo padre Heitor Waldimir Franklin da Costa Morais; à direita, o ex-Presidente cumprimentando a viúva Marilete Viégas

Redes sociais
Nestes tempos em que grudar no celular e caminhar sem ligar mais para nada virou epidemia, as redes sociais ganharam uma força nunca vista. Ainda não decisiva,
como em outros países, mas já mostrando as unhas.
O consenso entre os marqueteiros: as redes sociais vieram para ficar, mas ainda estão na infância. O rádio e a tevê ainda dão as cartas.
De fato, nos primeiros dias da propaganda eleitoral gratuita (para os políticos, quem paga é a gente), as diferenças são muito bem explícitas.
Nas propagandas, especialmente nas inserções comerciais, cada um dá o seu recado da forma mais convencional, na tradição fala para todos ouvirem.

AS EMPRESÁRIAS Larissa Gratão e Heliana Alencar no lançamento da marca de acessórios Maria Dolores. A coleção foi apresentada durante coquetel na loja Hellas Semijoias, no Monumental Shopping. As peças levam a assinatura da estilista Patricia Bonaldi. Além das pedras naturais brasileiras, brincos, anéis, colares e braceletes trazem o requinte das lapidações da designer Maria Dolores em banho de ouro 18 quilates e de ródio negro. O diferencial são os detalhes em madeira de reflorestamento, com inspiração no “Tropical Samba” e na brasilidade
AS EMPRESÁRIAS Larissa Gratão e Heliana Alencar no lançamento da marca de acessórios Maria Dolores. A coleção foi apresentada durante coquetel na loja Hellas Semijoias, no Monumental Shopping. As peças levam a assinatura da estilista Patricia Bonaldi. Além das pedras naturais brasileiras, brincos, anéis, colares e braceletes trazem o requinte das lapidações da designer Maria Dolores em banho de ouro 18 quilates e de ródio negro. O diferencial são os detalhes em madeira de reflorestamento, com inspiração no “Tropical Samba” e na brasilidade

Redes sociais 2
Já nas redes a anarquia é geral, sem chefe, sem estilo, sem regras, tipo cuxá no ventilador. Elas absorvem as propagandas convencionais, tipo santinhos, mas entra tudo, de todos, simultaneamente, e também o lixo, memes com ataques de todos os lados, como na foto de um grupo de presidiários reunidos, que diziam tratar-se do primeiro comício de Lula.
Claro que a criatividade tem cadeira cativa. As redes nasceram em 1997, ainda são coisa nova, e o lixo veio com os usuários, temperado com novos tipos de crimes, a exemplo das fake news e outros, o de gente que ganha para distribuir elogios gratuitos a candidatos e produtos.
É o futuro chegando. Dizem que 2020 será pior.

Plantas medicinais
A maranhense Kallyne Bezerra Costa, que é o braço direito da botânica Terezinha Rêgo no Herbário Ático Seabra, na Universidade Federal do Maranhão, participa esta
semana, em São Paulo, do XXV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, de 6 a 9, no Centro de Convenções Frei Caneca.
O evento terá como tema principal a necessidade urgente de pesquisa, manipulação, produção, aproveitamento adequado e conservação das plantas medicinais utilizadas em território nacional.

Plantas medicinais 2
Entre outras coisas, o XXV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil dedicará atenção especial aos fitoterápicos, que lentamente conquistam seu lugar.
Convidados de diversas instituições, nacionais e estrangeiras, apresentarão e debaterão aspectos relacionados à história natural.
Outros temas a serem abordados serão cultivo, melhoramento, controle de qualidade, etnobotânica, etnofarmacologia, fitoquímica, farmacologia e saúde pública, entre outras áreas de investigação, em conferências e mesas redondas que ocorrerão ao longo dos três
dias de evento.

Pabllo Vittar X Bolsonaro
Logo após vir à tona uma polêmica envolvendo a marca de calçados Victor Vicenzza, por conta do apoio do dono da marca à campanha de Jair Bolsonaro à presidência, a cantora maranhense Pabllo Vittar, que usava peças da empresa, fez um pronunciamento em seu Instagram dizendo que embora sempre soubesse que seria muito difícil conseguir apoio de marcas que queiram se relacionar com uma artista LGBTQIA, não poderá aliar seu trabalho a um discurso que deixa
claro não se importar com os direitos humanos de toda comunidade à qual ela faz parte.

TRIVIAL VARIADO
Pelo menos no Maranhão, uma coisa já deu para perceber: a campanha eleitoral está como garrafas de champanhe que não estouram. Até agora, da de
clima de eleição.

A Companhia das Letras fechou parceria com o Google para entrar no mercado de audiolivros usando a plataforma da empresa americana, lançada em julho.

Em tempo: a Companhia disponibilizou esta semana 15 títulos, que incluem 21 Lições para o Século 21 e Homo Deus, do best-seller israelense Yuval Noah Harari,e Um Coração Ardente, de Lygia Fagundes Telles, entre outros.

A falta de profundidade das propostas de Bolsonaro para a solução de problemas complexos não incomoda seus eleitores, seduzidos pela ideia de
que o voluntarismo é mais importante do que um plano de governo consistente.

Bem-visto aqui, malvisto lá fora. Enquanto no Brasil a maioria aprova o horário de verão, na Europa o adiantamento de uma hora no relógio não é lá muito popular. Pesquisa realizada pela Comissão Europeia aponta que 80% dos cidadãos são contra a mudança.

O Maranhão tem quase um milhão de pessoas acima de 60 anos e pelo menos 20% delas têm perfil ativo em redes sociais, como o Facebook. Dos 30,2 milhões de idosos no Brasil, 24% têm perfil em rede social.

Os resultados que mostram o péssimo desempenho dos estudantes brasileiros deveria servir de estímulo para os candidatos apresentarem planos mais consistentes para a educação, coisa que até agora a maioria não fez.

Cai quantidade de escândalos: não há descoberta de casos recentes de corrupção. Prova de que o Brasil está mudando. A velha e conhecida impunidade não é mais a mesma, para tristeza de alguns nostálgicos.

Na pescaria de votos, diz Ciro Gomes: “Decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre Lula é um trauma.” Há sinceridade nisso?

A estreia dos programas de propaganda na TV mostrou: são os mesmos dos últimos 20 anos. Na forma, doce ao paladar. No conteúdo, vazio. Ou seja: audiência difícil de ser mantida.

Na campanha eleitoral de 1989, a propaganda eleitoral em rádio e TV se prolongou por 59 dias. Veio caindo e, em 2014, estava em
45. Agora, são apenas 35 dias.

DE RELANCE

Os tempos são outros
Estamos a um mês, aproximadamente, da eleição que, entre nós, envolverá disputa para a Assembleia Legislativa (42 vagas), Câmara Federal (18 vagas), Senado da República (2 vagas), Governador do Estado e vice, Presidente da República e vice. Caminhava-se pelas ruas de São Luís e não se enxergava uma janela. Era o plástico de um mísero candidato a deputado estadual, por exemplo. Os automóveis estão com seus vidros impecavelmente invictos, numa declaração muda de que não se teve qualquer envolvimento com o chamado, pomposamente, de evento cívico que deveria – e deve – por direito e por dever, envolver a todos.

Os tempos são outros 2
Lembrando tempos passados, na Europa, movida a eleições participativas ou, por exemplo, do pleito recente – até demasiadamente disputado do que se alega – nos Estados Unidos (Trump x Hilary: espionagem, comícios, denúncias, vitória legal de quem teve menos votos), a campanha é vitamina insubstituível para um pleito que não seja apenas legal – e isto é impactante – mas legítimo, sobretudo, legitimado, por quem tem competência exclusiva de fazê-lo representativa.

Os tempos são outros 3
O que aconteceu e porque não acontece, aqui e agora, uma verdadeira e necessariamente popular a campanha? Quais seriam os motivos: Antecedentes que desestimulam, pretensos líderes em conflitos afastados – até presos – partidos que nada significam, candidatos que não empolgam, mudança que se quer ou que se teme? O que está faltando mesmo nessa estranha campanha eleitoral brasileira é o povo, parece que eleição não tem nada a ver com ele.

Sem Lula, um novo tempo
Diante da impossibilidade de continuar usando a imagem de Lula como candidato no horário eleitoral, o PT deve apressar a substituição, para mostrar ao eleitor que Haddad é o ungido. O partido tem um mês para fazer o transplante de popularidade, uma operação delicada, que já deu certo em 2012, quando Haddad se elegeu prefeito de São Paulo. A diferença é que, à época, o cirurgião Lula estava presente no palanque de
que, se dizia ser seu “segundo poste”.

Sem Lula, um novo tempo 2
Com Lula na cadeia, o PT precisa recorrer a gravações de arquivo, como fez nos primeiros programas para o horário eleitoral de rádio e TV. Haddad amadureceu como gestor no comando da prefeitura de São Paulo, uma tarefa tão ingrata, que seu sucessor, João Doria (PSDB), largou um ano e três meses depois de assumir para ser candidato a governador.

Novidade nos palcos
Ex-tecladista da banda Companhia do Calypso, o cantor paraense Frank Muniz está roubando a cena na noite de São Luís. Envolvido com música há pelo menos 15 anos, ele estava morando em Teresina (PI) e desembarcou nesta Capital há um mês para mostrar a potência de sua voz nos espaços que acolhem, principalmente, ritmos como o sertanejo e o forró. Com um timbre firme, a experiência de quem veio de um grupo conhecido nacionalmente e várias composições autorais na bagagem, Frank vai mostrando a que veio.

Novidade nos palcos 2
“Recomeço”, “Fórmula Exata”, “Amor por Enquanto” e “Sem Contato” são composições autorais que integram o portfólio do artista, que já recebeu diversos elogios durante suas performances musicais no restaurante Mariposa, na Avenida dos Holandeses.

Para escrever na pedra:
“O mais irritante no amor é que se trata do tipo de crime que exige um cúmplice”. De Charles Baudelaire
(1821-1867), escritor francês.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.