RIO DE JANEIRO

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, defendeu nesta sexta-feira (31) no Rio de Janeiro uma reforma tributária e a redução da burocracia como ações para impulsionar o setor industrial.
Marina Silva, candidata à presidência pela Rede, passou a manhã de sexta-feira (31) no Rio
Também nesta sexta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo semestre. A economia cresceu 0,2%, mas a indústria teve queda de 0,6%.
"A indústria brasileira já representou mais de 20 % do nosso PIB e hoje está reduzida a algo em torno de 9%", afirmou Marina. Ela participou de uma sabatina na Federação das Indústrias do estado do Rio de janeiro.
"Cada vez mais vamos ter que nos integrar às cadeias produtivas globais, à agregação de valor e isso requer uma transição para uma indústria que seja cada vez mais competitiva [...] Para isso, vamos trabalhar a legislação tributária, a simplificação para os processos de abrir e fechar empresa, o suporte para o crédito e o suporte técnico, que é fundamental para essa transição", disse a candidata.
Marina afirmou que uma eventual vitória de sua candidatura vai ser bom para os adversários. Segundo ela, eles poderão ter "férias" e reler os estatutos de seus partidos.
"Vão tirar umas férias, reler o restatuto. O PSDB vai lembrar do Covas, do Montoro, deixar o FHC falar mais na reunião. O PT vai deixar o Suplicy falar mais nas reuniões. O MDB, que foi o guarda- chuva da democracia brasileira, tem que se lembrar de Ulysses Guimarães e pegar umas aulas com Pedro Simon", disse a candidata. l

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