SÃO LUÍS - A polícia ainda ontem não havia conseguido prender os acusados do assassinato de Jardson Henrique de Sousa Araújo, de 25 anos, ocorrido na terça-feira, 1º, na Vila São José, na cidade de Paço do Lumiar. A vítima era uma das envolvidas na morte do cabo da Polícia Militar, Josélio Rocha Sousa, de 45 anos, e de seu enteado, Yuri de Paula Silva, o Chacal, de 26 anos, que era ex-presidiário e líder de facção criminosa. Esse duplo homicídio ocorreu na MA-202, Estrada da Maioba, em Paço do Lumiar, no dia 12 de novembro do ano passado.

A morte de Jardson de Sousa está sendo investigada pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP). Ele foi morto a tiros por dois criminosos e o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para a autópsia.

A polícia informou, também, que Jardson de Sousa teria informado aos integrantes de uma facção criminosa a localização de Chacal, no dia do crime, e eles acabaram matando Chacal e o cabo Josélio. No decorrer dessa ação criminosa, outras três pessoas foram baleadas: uma criança de 1 ano, a mãe dela, nome não revelado, e a mãe de Chacal, sargento da Polícia Militar conhecida como De Paula.

Ainda no dia desse crime ocorreu a prisão de dois suspeitos, Álvaro Teixeira Santos, de 27 anos, e Weberth Mendes Pinho, o Bebeto, no bairro da Liberdade, e foi apreendido um dos veículos, um Saveiro branco, de placas OJF-8595, utilizado na ação criminosa.

Os detidos foram conduzidos para a sede da SHPP, no Centro, e confessaram a participação no duplo assassinato na Maioba, além de confirmarem a participação de outras pessoas, que são integrantes de facções criminosas.

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