Tradição

Vendedores de peixe já estão preparados para a Semana Santa

Produtos tradicionais do período ainda não estão com grande procura por clientes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

SÃO LUÍS - A seis dias da Semana Santa, a população se prepara para um período de orações, fé e tradição, como a de não comer carne vermelha no período, o que aumenta o consumo de peixes, camarões, caranguejos, entre outros. Porém, mesmo com a aproximação desse período, a venda dos pescados ain­da está em baixa.

Segundo os vendedores de peixes, os clientes ainda não estão comprando em grande quantidade e a procura está reduzida. No Mercado do Peixe a procura deve ser maior na próxima semana, acredita o vendedor Eduardo Diniz.

O período é esperado por muitos vendedores, visto que o lucro aumenta consideravelmente, e para driblar a falta de clientes os vendedores têm reduzido os preços das mercadorias. Mesmo com a variedade de peixes, a população ainda busca mais a pescada amarela.

Valores

A pescada amarela nos dias que antecedem a Semana Santa tem preço variando de R$ 25,00 a R$ 30,00, valor considerado pelos vendedores como baixo, pois a inflação e crise os impediu de aumentar.

Ainda no Mercado do Peixe, o camarão fresco está sendo comercializado por, em média, R$ 60,00, bem diferente do valor apresentado em outras feiras, por até R$ 30,00.

Quem preferir o camarão seco e descascado, pode encontrar no valor de R$ 60,00, no Mercado Central e no Mercado do Peixe, com variações até R$ 100,00. A torta de caranguejo está garantida com a carne do crustáceo comercializada de R$ 40,00 a R$ 80,00 o quilo.

A pescadinha e o peixe-serra têm preços que variam de R$ 12,00 a R$ 16,00. A branquinha, o peixe-pedra e a anchova também podem ser uma boa opção, tendo preços médios de R$ 15,00 a R$ 20,00.

E tem quem já adiante as compras, como o professor Manoel Pinheiro, de 68 anos. Ele contou que todos os anos faz a compra dos pescados, independentemente dos valores. “Eu sempre compro peixe na Semana Santa, mesmo com preços baixos ou altos. Na minha casa, é tradição”, disse o professor.

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